quinta-feira, 15 de maio de 2014

Viva o Benfica. Viva, Viva, Viva !

Ontem fiquei muito triste no estádio, mas a tristeza foi "aligeirada" pelo Amor que sinto pelo clube.

Se na alegria ficamos extasiados, na tristeza é onde se sente de maneira mais forte esta absoluta irracionalidade de Amar um clube.

E sim, desisti de sofrer nos penaltis...

Para mim era natural que o Sevilha ganhasse de forma fácil porque o Benfica estava de rastos quando acabou o prolongamento, mas não vale a pena chorarmos sobre esta derrota, ou falar do ridículo duma maldição de um qualquer Bela Gutman.

O Benfica não ganhou ao Sevilha porque este Benfica não teve soluções para ganhar ao Sevilha.

Como escrevi antes, sem Silvio, Salvio, Enzo, Fejsa, Markovic a equipa estava limitada e com pouco banco.

Sem Sulejmani no inicio do jogo ficámos ainda mais fracos. 

Sem Ivan Cavaleiro - que Jesus decidiu não apostar - dependíamos dum jogador que hoje nos falhou. 

Se em outros jogos Nico Gaitan faz magia, hoje não jogou bem e com o passar do tempo foi não só jogando mal, como fugindo do jogo, escondendo-se atrás de algo que ninguém entendeu.

Com Lima e Rodrigo esforçados mas sem um mínimo de inspiração, o Benfica ontem estava num palco de gala, a jogar para todo o mundo com uma verdadeira equipa B e adaptada.

André Gomes e Ruben Amorim fizeram o possível e impossível, mas tinham uma missão muito complicada.

Siqueira parece-me uns furos abaixo do que nos habituou e restou-nos o quarteto maravilha Garay, Luisão, Maxi e Oblak que foram em todos os minutos do jogo o verdadeiro Benfica

Estes quatro jogadores hoje - e com Maxi fora da sua posição - foram aquilo a que nós chamamos Benfica.

Mereciam mais?

Sim todos mereciam mais, mas não foi desta.

O que me importa sublinhar é que independentemente de merecermos ter ganho, de nos terem roubado um ou outro penalti - ainda não vi nada na TV, por isso só ouvi e li sobre isso - e de termos tido uma clara falta de confiança no ultimo terço do campo, o Benfica é algo que não se explica e nestes jogos isso fica ainda mais claro.

O apoio de uma massa adepta de todas as classes sociais, de todos os cantos do mundo e de todas as idades, mostra que o clube é muito mais que 11 jogadores a correr atrás duma bola e é isso que emociona no inicio, durante e no final do jogo.

É isso que mostra a grandeza do Benfica e é isso que mostra a tal Mística que o Benfica tem e terá sempre.

Eu avisei da euforia que o Benfica e benfiquistas iam apregoando nos dias antes do jogo e seria uma euforia normal, desde que a realidade não nos gritasse bem alto que o jogo ia ser muito complicado.

O jogo foi muito complicado e como eu também escrevi no post anterior, se nos tivessem dito há uns meses atrás que iríamos jogar a final com André Gomes e Amorim no meio, André Almeida a defesa direito - e depois esquerdo - e com Maxi a extremo, todos nos assustaríamos e consideraríamos impossível ganhar esse jogo.

E não era impossível, porque mesmo com uma equipa de segunda linha, nós provámos que poderíamos ter ganho, mas nestas finais não se pode falhar, tem de se pensar rápido e tem de se jogar também rápido.

O Benfica tentou o melhor que pode, mas não era a nossa noite.

Para quem esteve no estádio, tudo foi muito claro. 

O Sevilha tem uma equipa boa, mas inferior a este Benfica de recurso e muito, muito inferior ao Benfica na máxima força. Por isso ainda custa mais perder com uma equipa assim.

No entanto, quando o tempo avança e o 0-0 continua, cada minuto que nos aproximaria dos penaltis era uma vitória para a equipa espanhola. 

Tal como cada minuto contra a Juventus nos aproximava da vitória e cada minuto contra o FC Porto no Dragão para a Taça da Liga nos aproximava dos penaltis e dessa vantagem psicológica que teríamos nesses penaltis, ontem era óbvio que essa vantagem estava do lado andaluz. 

Tudo bem.

Não há que chorar, nem dizer mal de Presidente porque convidou ex jogadores que não deveriam ter ido, dizer mal do Jesus porque deixou Ivan Cavaleiro muito tempo no banco ou dizer mal dos jogadores porque ontem não estiveram ao seu melhor nível ou porque falharam quando não poderiam ter falhado.

Neste capitulo uma palavra especial para André Gomes que tenho lido e ouvido ser muito criticado pela exibição de ontem. 

Eu não concordo.  

Acho que André Gomes é já hoje um valor seguro do nosso futebol nacional e com a idade que tem vai ser um dos melhores jogadores do mundo na sua posição - seja a 6 ou a 8.

Ele não merece as criticas que lhe estão a ser feitas, quando lutou com Amorim contra um meio campo de três jogadores adversários. 

Hoje é altura de acordar com os olhos postos no Jamor e tentarmos fazer aquilo que nos falta há muitos anos - ganhar a Taça de Portugal e fazer o tal triplete nacional com as duas Taças e a Liga Portuguesa. 

Hoje há que acordar com a cabeça bem levantada e recuperar os jogadores para ganharmos ao Rio Ave. 

Não há nada mais a fazer. Chorar a derrota? 

Isso foi ontem! 

Hoje é focar e recuperar os jogadores mesmo sabendo que perder contra o Sevilha numa final europeia é sempre um marco negativíssimo da nossa História. O marco mais negativo de qualquer das nossas finais europeias.

Ninguém tenha dúvidas disso. 

Perder com Chelsea é uma coisa e perder com o Sevilha é outra. 

Nunca é vergonha perder uma final, mas desta vez mesmo com todas as condicionantes é importante não esquecer que foi contra o Sevilha e isso é no mínimo embaraçoso.

Agora que vemos o aeroporto de Turim com adeptos a irem embora para tantos destinos no mundo, que vemos tantos carros e autocarros a irem para outros tantos destinos europeus também é altura de sentirmos satisfação e orgulho neste clube. 

Numa altura de grande crise, cada um destes milhares de adeptos provaram que o Benfica nunca estará sozinho.

Eu cá espero pela próxima final europeia e lá estarei sempre, desde que a saúde me deixe viajar. 

É duro perder?

Sim é muito duro perder, pela segunda vez consecutiva, como foi duro perder contra Anderlecht, PSV Eindhoven, Milan, Chelsea.

Desta vez fica-me na retina a ideia que começámos a perder o jogo em Turim com aquelas expulsões ridículas - especialmente a de Markovic e o amarelo de Salvio - e com alguma sobranceria nossa que não tinha eco nem justificação, tendo em conta a equipa que iria jogar.

No palco onde fomos ao Céu quando eliminámos a Juventus, fomos ao Inferno ontem. 

Nos dois jogos temos em comum o facto de não marcarmos nenhum golo em 90 minutos contra Juventus e em 120 minutos contra Sevilha.

"Quem não marca sofre", diz-se no mundo do futebol, mas não sofremos porque tivemos Oblak e porque a equipa do Sevilha é realmente fraca, tirando o excelente Rakitic. 

Cabeça erguida e foco no próximo objectivo.

Custa muito, muito, muito tudo o que se passou ontem, mas a equipa tem de ser apoiada e ganhar o que falta ganhar. 

Depois segunda feira começamos a falar de tudo o resto sobre saídas, entradas e renovações.

Orgulho em ti Benfica.

Hoje e Sempre.

Viva o Benfica

Força Benfica


1 comentário:

Unknown disse...

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