quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A vitória ao virar da esquina...

Não é demais assinalar, sublinhar e aplaudir o ambiente e a exibição do nosso Benfica contra uma das mais poderosas equipas do mundo ontem à noite na nossa catedral.

O Benfica jogou de forma respeitadora dando a posse de bola e depois com "bola nos pés, jogámos como sempre jogamos no ataque" parafreseando as palavras do nosso treinador na véspera. 

E o que é esse "jogar como sempre"? É jogar ao ataque - umas vezes melhor outras vezes pior - e sabendo que a qualquer momento jogadores como Aimar, Cardozo, Gaitan, Nolito (ou Saviola quando joga) podem marcar golo. Apenas isso!

Ontem falharam por culpa própria e por culpa do guarda redes do Manchester que defendeu o que tinha que defender mantendo invioláveis as redes da sua equipa na segunda parte.

Podiamos ter ganho, merecíamos ter ganho mas não o fizemos e espero não ter que chorar estes três pontos no futuro. 

Esta nossa equipa é capaz do melhor e do pior e quando a estabilidade exibicional for acompanhada por estabilidade de resultados - como o Manchester fez com 5 vitórias expressivas nos primeiros 5 jogos da época - o Benfica pode ambicionar a tudo. Até lá temos que ir acreditando que uns dias são melhores, outros dias piores.

Ontem exigia-se o melhor Benfica e foi o melhor Benfica que tivemos. 

Acho no entanto interessante a mania tão portuguesa de desvalorizar os nossos feitos, colocando a ênfase na equipa "suplente" que o Manchester apresentou no Estádio da Luz. Nada mais errado. Há 4 meses esta mesma equipa jogou contra o Barcelona a final desta champions sabendo que 7 dos jogadores ontem apresentados, estiveram nesse jogo. 

Para um adepto inglês tambem deve ter sido um alívio saber que o Benfica nao jogou com Saviola, que Nolito apenas entrou na ultimo terço do encontro ou que Capdevilla e Enzo Perez nem convocados foram...

Que mania temos de desvalorizar tudo de bom que conseguimos alcançar?

Vamos continuar o nosso bom trabalho, tentar gerir bem um plantel com muitas opções e não esquecer que este bom resultado só terá expressão se ganharmos na Roménia e se pelo menos empatarmos em Basel, apesar do ideal ser a conquista dos 6 pontos nos próximos dois jogos.

Para quem acha que a exibição ontem chega para nos apurarmos não entende nada do que é uma competição como a champions league. O caminho é longo e só com a atitude demonstrada de ontem em todos os jogos, poderemos ambicionar passar aos oitavos de final da maior prova de futebol do mundo.

Apesar duma grande atitude de toda a equipa e apesar de nunca falar directamente de jogadores - já pareço uns certos treinadores - há que realçar a exibição de dois dos nossos grandes simbolos do Benfica actual - Luisão e Cardozo.

Luisão ficará por cá toda a carreira provando que afinal esta nova maneira de encarar o futebol do Benfica dando primazia aos estrangeiros até pode ser algo positivo se esses estrangeiros criarem raízes e aqui ficarem muitas épocas e para Cardozo que paulatinamente vai batendo os recordes que há para bater, marcando de todas as formas e feitios - ontem até com o pé direito - calando quem na bancada pouco percebe de avançados ou quem nunca teve oportunidade de ver ao vivo Magnusson, Vata ou Nene.  

Eu nem consigo escrever que Cardozo é um mal amado, porque isso seria ridículo depois dos quase 110 golos oficiais que leva desde que aqui chegou, mas sei que deixará saudades quando um dia sair.  

Outro que deixará saudades quando sair será Aimar. Penso que deveremos aproveitar todos os momentos que temos hipótese de ver este jogador ao vivo porque há poucos como ele independentemente de parecer cansado em muitas situações. Inacreditável a classe e qualidade deste mago do futebol.

Antes e sem pensar em champions league temos que receber a fúria azul transformada em mancha negra no próximo domingo em pleno Estádio da Luz. O ano passado comandados por outro peão azul - Jorge Costa - levaram-nos 3 pontos e este ano comandados por outro peão do dragão - Pedro Emanuel - querem fazer-nos mossa antes da visita ao Porto.

Muita, muita, muita atenção a tudo que envolve este jogo contra Académica - táctica, técnica, cartões, penalties, foras de jogo - e apenas com determinação, concentração e vontade de ganhar se pode dar um claro sinal aos senhores do norte que estamos prontos para a guerra.

Força Benfica


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Vivemos para estes jogos

Hoje o dia é de festa porque vamos estrear-nos na Champions League com um adversário de peso e de tradição no futebol internacional.

 O Manchester United é para muitos o maior clube do mundo. Outros dividem-se pelo Barcelona ou pelo Real Madrid mas quando joga o Manchester United o mundo pára para ver esta equipa jogar. Desde a Ásia passando pela América do Norte, América do Sul, África ou Oceânia, existem adeptos do United em todo o mundo, como tambem existem adeptos do Benfica em cada canto do planeta.

Nós somos Grandes e Grandes seremos. Estamos a voltar à grande ribalta do futebol internacional e este é o jogo indicado para nos relançarmos nestes palcos. 

Antigamente as grandes noites europeias eram jogos que paravam Portugal. Hoje com um mundo diferente é bom poder voltar a vivê-las noutro estádio, com outro ambiente social, mas seguramete com a paixão dos outros grandes jogos europeus dos idos anos 60, 70 ou 80.

Gosto destes dias e sei que os benfiquistas adoram a adenalina destes grandes jogos. Digo eu no títtulo deste post que "vivemos para estes jogos" e é mesmo verdade. Vivemos para estes jogos, para este nervoso miudinho antes do jogo, vivemos para estes dias e para estes momentos em que todos seremos poucos para encher um estádio que mesmo assim não irá esgotar. 

Desportivamente não sei o que acontecerá no relvado, mas sei que antes do jogo vamos viver tudo com o preceito que a tradição destes jogos assim exige.

É isso que me preocupa neste momento. Estou em Lisboa, vou cedo para as imediações do estádio encontrar-me com outros apaixonados do Benfica e que tambem eles estao a contar os minutos no seu trabalho para poder sair dali e ir para onde mais desejam estar. 

Felizmente estarei na bancada e não a muitas horas de distância vendo o jogo num qualquer canto do mundo, como tantas vezes acontece.
Hoje é o jogo maior deste 2011 e só espero que se viva uma grande noite europeia para o Benfica.

Ganhar? Sim quero ganhar e nao fazer contas à champions, aos pontos ou ao dinheiro. Quero ir à antiga. Ganhar ao Manchester United e meter o nome do Benfica novamente onde merece estar - na alta roda do futebol europeu. Apenas isso.

Será que temos equipa para tal feito? Comparando directamente com o Manchester não temos, mas tambem não tínhamos em 2005 e os nossos diabos vermelhos ganharam e eliminaram os outros diabinhos

Ás vezes o espirito de conquista é o mais importante e se todos os benfiquistas vivem para estes jogos, eu espero que os jogadores que entrem em campo entendam que vivem para estes momentos e mais gloriosos os fazem se no final tiverem a vitória. 

Força Benfica

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O primeiro "Jogo do Ano"

Tem sido um defeso muito silly e sem grande interesse para a maioria dos benfiquistas, mas a época entra hoje numa fase decisiva e muito importante.

Depois do calendário nos ter colocado duas equipas recém chegadas à primeira divisão - Gil Vicente e Feirense - nas primeiras duas jornadas da Liga, pensei que finalmente poderíamos começar a época com duas vitórias motivando plantel, adeptos e massa associativa para um início forte do Benfica.

Infelizmente contra Gil Vicente perdemos estupidamente dois pontos que nos vão seguramente fazer falta durante a época e contra Feirense fizemos a nossa obrigação ganhando a uma equipa aguerrida e que fez pela vida em pleno estádio da Luz.

Hoje sim, joga-se muito neste importante jogo contra Twente e por isso volto a escrever neste modesto cantinho da blogosfera encarnada e por isso coloquei a menção de "Jogo do Ano" porque é realmente o "Jogo do Ano".

Todos falam na questão do dinheiro e nos quase 10 milhoes de euros certos que significará o acesso à Champions League, mas além disso há algo de muito maior do que a parte financeira que é o prestígio, a veia Europeia deste clube e a tradição que temos na extinta Taça dos Clubes Campeões Europeus.

O Lugar do Benfica é na Champions League todos os anos e hoje esse objectivo pode-se multiplicar em 1001 variáveis - receitas de TV, merchandising, valorização de jogadores, reforço internacional da marca Benfica, etc... - mas eu prefiro focar na vertente desportiva.

O Estádio não estará cheio e isto vem-se repetindo muitas vezes nos ultimos tempos. O Benfica a dar bilhetes de todas as formas possiveis e imaginárias, os sponsors a darem bilhetes, os preços com descontos disto e daquilo, o cartaz com duas equipas boas - não é lá o "Tarzanspor" como o Jesus lhes chamava - e mesmo assim o estádio não estará cheio, nem perto...

Crise? Nao me parece... Férias? Nao me parece... Então o que é que faz com que a nossa massa adepta não encha o Estádio? Eu acho que o resultado em Barcelos meteu muita água na fervura da euforia encarnada e penso que ainda há uma certa desconfiança daquilo que pode ser a nossa performance durante a época.


Para começar a minha motivação em ir aos estádios de futebol começa a ser menos de ano para ano e não tem nada a ver com a idade, família, trabalho, dinheiro ou disponibilidade... Tem a ver com o que vejo constantemente neste futebolzinho pequenino e manhoso...

Há coisas que nao mudam.

Então o árbitro nomeado para o Guimarães - Porto é o Olegário Benquerença? Depois do que se passou o ano passado no Guimarães - Benfica esta gente nomeia o Olegário para este jogo?

Entao depois de Rui Silva estar suspenso durante 20 meses no âmbito do processo Apito Dourado a prenda que lhe dão imediatamente depois do castigo é  nomearem-no para um jogo da primeira Liga e logo o FCPorto - Gil Vicente?

Sinceramente eu nao vi os jogos, apenas li os comentários e nem quero falar da performance destes árbitros nesses jogos, mas não é vergonhoso que isto se passe?

Então Carlos Xistra rouba o Sporting, eles reclamam porque se sentem lesados e Joao Ferreira desiste de apitar o Sporting na segunda jornada e vai um árbitro da terceira categoria, que pelos vistos tem categoria de primeira?

Então mas na segunda feira há inumeras reuniões pondo a hipótese dos árbitros deixarem de apitar jogos do Sporting e esta equipazinha que equipa de verde manda-se ao Benfica "afirmando que o ano passado o Benfica tambem reclamou e não teve o mesmo tratamento..."

Eu tenho estado fora de Portugal e acompanho estas noticias à distância e muitas das vezes com amigos estrangeiros. Ficamos todos incrédulos com o que lemos...

Sinceramente, tentem sair deste pequeno futebolzinho e contar em inglês, espanhol, francês ou sei lá em que lingua estes pequenos casos nas duas jornadas do nosso futebol a algum amigo de fora e tentem ver o que ele diz sobre este futebolzinho...

Mas ninguém repara que em 2011 começar assim um campeonato já com estes casos é uma vergonha? Mas alguem acha que este futebol vai levar pessoas aos estádios "chamando-o de industria" quando se definem estas palhaçadas?

Mas há alguem com menos de 40 anos, com ideias claras do que é uma industria de entretenimento à séria - onde o futebol se inclui -  que consiga explicar a esta gentalha deste futebol que isto tudo é uma vergonha de todo o tamanho?

Eu tenho perdido a vontade de escrever e nem sei se continuarei a escrever com a mesma alegria, amando o Benfica da mesma maneira, comprado que está o Red Pass, mesmo viajando de propósito de muito longe para acompanhar o Benfica, mesmo estando atento a tudo o que se passa no clube, isto desmotiva-me.

Por isso este jogo é diferente. Eu quero ver o Benfica no maior palco do futebol mundial e quero ver o meu clube numa organização que vê o futebol como entretenimento e o promove aos 7 cantos do mundo - com alguns defeitos é certo - e de forma concertada.

Eu quero ver o meu clube na champions e ao contrário de alguns iluminados que acham que isto são favas contadas - devem ser os que aos 2-0 em Barcelos foram mandar foguetes para a rua a celebrar a primeira vitória do Benfica na primeira jornada dos ultimos anos - eu tenho um respeito imenso pelo Twente e sei que só o melhor Benfica da época poderá eliminar esta equipa e carimbar o passaporte para a champions.

Quero jogar a champions e espero que os nossos jogadores entendam que hoje morremos em campo, mas temos que passar esta eliminatória.

Só isso..

Se o conseguirmos, então sim, depois começa a época e lá teremos tempo para falar de tantas outras coisas.

Força Benfica

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Hoje falo eu...

Estive muito tempo calado e a ver, ler e ouvir as mais variadas alarvidades em tanto sitio que achei que o melhor era mesmo estar calado.

Mais importante que Jesus, Rui Costa, LFV ou cada um dos novos reforços, somos nós adeptos apaixonados que fazemos do Benfica o que ele é e somos nós que apoiamos e defendemos o Benfica em cada momento da nossa existência, independentemente da crítica que pode ser feita aqui ou ali a quem decide uma ou outra contratação.

 O Benfica de 2011/2012 vai hoje ser apresentado no Estádio da Luz a uma semana da primeira eliminatória da champions league e se tudo correr bem podemos fechar hoje o plantel, o que se saúda. 

Na minha opinião, temos um plantel forte com várias opções no ataque mas com muitas dúvidas na defesa. Se Maxi Pereira e Luisão ficarem no Benfica, então temos praticamente o plantel fechado ficando apenas definir se Roderick Miranda e Miguel Vitor serão os dois centrais que acompanham Luisão e Garay ou se um qualquer "Mangala, Déde, Coates ou Anderson Martins" aparece a complementar a defesa e a baralhar a conta dos estrangeiros.

Eu sou dos que acho que ter portugueses apaixonados pelo Benfica no plantel é ter sempre um pouco mais do terceiro anel e de paixão pura por tudo o que é crescer em Portugal com o Benfica.

Ontem na RTP deu um pequeno documentário televisivo sobre o nosso antigo jogador Nelinho - jogador do Benfica na década de 70 - e ele dizia numa certa altura que "hoje, jogaria no Benfica de borla" e vê-se o "homem por trás do atleta" e do apaixonado pelo Benfica, entre outras coisas da sua vida privada.

Eu quando falo repetídissimas vezes neste assunto, não tenho a veleidade ou a arrogância de ser populista e dizer esta frase bonita "de que o Benfica precisa de mais portugueses no plantel" sem dar soluções, mas na verdade não sei quem iria contratar e para que posição, mas sei que só com mais portugueses na equipa o Benfica pode aspirar a ser o Benfica de outros tempos. Tenho esta opinião e sei que os nossos dirigentes também a partilham apesar da dificuldade em colocá-la em prática.

Posto isto, vamos aplaudir os oito portugueses que ficarão no plantel - Mika, Eduardo, Miguel Vitor, Ruben Amorim, Nuno Coelho, Carlos Martins, David Simão, Nelson Oliveira - aguardar a hipótese de poder contar com um nono português de nome Roderick Miranda e aplaudir os 18 estrangeiros que têm lugar garantido neste Benfica - Artur, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Capdevilla, Matic, Javi Garcia, Witsel, Enzo Perez, Aimar, Gaitan, Bruno César, Nolito, Saviola, Franco Jara, Cardozo, Rodrigo -  com a hipótese de ter mais um ou outro -  a eterna dúvida de Urreta e um novo central - mesmo sabendo que a Liga "apenas" autoriza 19 estrangeiros e a UEFA "apenas" autoriza 17...

Senti neste defeso, que agora começa a ver luz ao fundo do túnel, o mesmo que senti noutros anos - o Benfica deveria ter tratado e fechado o plantel há pelo menos duas semanas. Mais uma vez sei que isto pode soar a populista e a alguem desligado da realidade do mercado, mas penso que isso terá que ser revisto e corrigido nos próximos anos. 

É sempre a mesma incerteza, as mesmas novelas nos jornais, os mesmos negócios falados e expostos antes de se assinar qualquer coisa e sempre as mesmas expectativas criadas nos adeptos com a possível contratação deste ou daquele.

Deveremos contratar menos e com mais critério - temos emprestados ou à beira de emprestar Wass, Carole, Jardel, Shaffer, Fernandez, Kardec, Filipe Meneses, Airton, Fábio Faria, Ruben Pinto, André Almeida, César Peixoto, Roberto, Julio César, Rodrigo Mora, Miguel Rosa - e devemos de futuro analisar quem queremos, ver o preço possível e atacar o alvo cirurgicamente e de forma rápida...

Dizem que as novelas podem ajudar a baixar os preços - os jogadores pressionam, os clubes acabam por ceder - mas o desgaste mediático tem por vezes um preço demasiado alto.

E depois temos aqui um novo elemento que é o ataque cerrado do FCPorto a todos os nossos alvos.

Eu não quero analisar quem ganha ou quem perde nestas guerras do Benfica e do FCPorto, quem passa informação a quem, mas quero entender este ataque cerrado do Porto como algo que "já faz parte do processo" de todas as possíveis contratações do Benfica. O FCPorto vai continuar a "picar" todos os nossos alvos com dois objectivos. Por um lado aumentar o preço que Benfica paga por esse jogador e por outro lado comprar algum dos nossos alvos e criar aqui uma arma psicológica muito forte nesta silly season do defeso.

Hoje temos a massa adepta encarnada depressiva, triste e cabisbaixa apenas porque um tal jovem brasileiro de nome Danilo assinou pelo FCPorto em vez de estarmos a subir as escadas do nosso estádio alegres, confiantes e a apoiar este excelente plantel. 

Mas quem é Danilo? Que efeito tem este nome na depressão encarnada no dia em que apresentamos a nossa equipa aos nossos adeptos?

Tem o efeito que Pinto da Costa quer criar em todos nós. O sentimento de tristeza, de impotência, de critica à nossa direcção, à nossa estrutura, etc...

O que eu sei é que se o Benfica desse 22,5 milhões de euros por dois jogadores sub 20 brasileiros - e um deles suplente do nosso Leo à beira dos 36 anos - haveria metade dos benfiquistas a criticar o despesismo. 

Sinceramente, acho que o Benfica não precisava de Danilo, pelo menos por 13 milhões de euros mais um ordenado seguramente alto e ainda por cima segundo se diz apenas vem em Janeiro. Se a viagem de LFV ao Brasil serviu apenas para aumentar o preço do jogador para o FCPorto eu já considero isso como algo de positivo, porque estamos finalmente a jogar com as mesmas armas com que eles jogam.

Vendemos Coentrão por 30 milhões de euros e comprámos Emerson por 2,5m, Garay por 5,5m, Witsel por 6,5m, Bruno César por 5,3m e Enzo Perez por 5,5m. 

Arur, Nolito, Nuno Coelho, Matic e aparentemente Capdevilla vieram a custo zero, Eduardo veio por empréstimo e com isso fechámos o plantel até ver nos 25,3 milhões. Se contarmos com Leo Kanu que veio por  0,5m, André Almeida por 0,2m e Melgarejo por 0,7m temos um total de 26,7m investidos em 10 contratações para o plantel e em mais 3 jogadores para engrossar a lista dos emprestados.

O FCPorto comprou Kelvin, Kleber e Iturbe por 2,3m cada (com percentagens diferentes dos passes) e estes dois brasileiros Alex Sandro por 9,5m e Danilo por 13m. No total compra quatro brasileiros e um argentino de grande potencial, mas grandes incógnitas de perfomance na Europa por 29,4m. Sinceramente continuo a preferir as opções feitas pela nossa estrutura de futebol apesar das muitas criticas que posso fazer aos timings, a alguns processos muito longos e a algum aparente descontrolo num determinado momento desta pré-época tendo em conta que temos a nossa primeira grande competição dentro de uma semana. 

Temos um plantel realmente equilibrado e muito forte e isso é o mais importante no dia de hoje.

Mais uma vez e quando tudo aparentava estar calmo e sereno eis que aparecem mais alguns problemas de ultima hora. Luisão não se sabe se fica, Maxi Pereira ainda não renovou e apurou-se para a final da Copa America, chegando em cima do jogo da pré-eliminatória da champions.

Hoje apresentamos o plantel e até ao primeiro dia do campeonato recebemos o Trabzonspor no dia 27 de Julho, depois vamos à Turquia jogar a segunda mão no dia 3 de Agosto e recebemos o Arsenal para a Eusébio Cup no dia 6 de Agosto.

No dia 14 de Agosto (ou antes se jogamos o playoff de apuramento para a champions) abrimos o campeonato em Barcelos contra Gil Vicente, a 16/17 de Agosto jogamos desejavelmente a primeira mão desse playoff de acesso à fase de grupos da champions, depois a 20 de Agosto recebemos o Feirense para a segunda jornada da Liga, jogamos a segunda mão do playoff a 23/24 de Agosto e vamos à Madeira na sempre dificil deslocação ao Nacional a 28 de Agosto fechando assim um pequeno ciclo complicado, com muitos jogos em pouco espaço de tempo. De 27 de Julho a 28 de Agosto teremos um mês cheio de jogos - desejavelmente 7 - e onde se joga muito do resto da temporada.

O não apuramento para a champions, sendo eliminados agora ou no playoff, seria um duríssimo golpe nas aspirações da nossa época e um tónico negativo decisivo para Jorge Jesus, que é para mim o elo mais fraco deste arranque de nova época. 

Eu tenho a ideia que os jogadores antigos revelam algum cansaço perante os seus métodos, acho que ele não vai ter mãos nem inteligência para gerir tanta gente do meio campo para a frente a jogar e a estar no banco, acho que ele só conhece um esquema e dá-se mal com outros esquemas tácticos fruto da sua teimosia já conhecida e acho que o famoso terceiro anel não lhe dá nenhum crédito para este íncio de época. Aliás acho que Jorge Jesus vai ter que voltar a conquistar os adeptos do Benfica que vêm nele o principal responsável pelos fracassos da época passada o que quer dizer que ou ele se apura para a champions no final de Agosto ou podemos começar a ter problemas logo de ínicio. 

Atenção que isto é uma opinião pessoal e só espero poder enganar-me mas resulta da observação e de conversas que mantenho com vários benfiquistas de vários quadrantes e de várias regiões. Penso também que Pinto da Costa está à espera da escorregadela do Benfica na champions e alguns jogos iniciais de maus resultados para poder tentar dar ao Danilo e ao Alex Sandro o treinador que os descobriu para o futebol europeu. Pode ser que me engane, mas sei que vai tentar fazer a cabeça do nosso treinador nalgum momento da época...

Não estaremos perante um possível novo caso Fernando Santos que foi despedido depois dum empate no primeiro jogo, até porque o nosso presidente acredita cegamente em Jorge Jesus e já disse várias vezes que esse foi um erro óbvio, mas como disse antes, o crédito de Jorge Jesus nos adeptos é muito mais reduzido do que ele apregoa aos sete cantos do mundo. 

Só uma mudança muito radical na sua atitude, na sua humildade, no seu conhecimento e na maneira como ele está acompanhado na equipa, na estrutura do futebol e pela administração pode salvar Jorge Jesus da ira dos adeptos se algo correr mal na champions. Se tudo correr bem na Champions é óbvio que teremos tudo para iniciar uma boa época e é apenas nisso que a equipa tem de focar nestes jogos iniciais.

Espero do fundo do coração que Jorge Jesus tenha sorte e que nos consiga levar aos objectivos que mais desejamos - ser campeões, voltar a ganhar a Taça de Portugal e fazer uma champions de grande nível.

Para o fim deixo uma nota para o árduo trabalho que Rui Costa terá pela frente ao colocar todos estes jogadores dispensados no mercado, com o desejo que quanto mais próximo eles andarem, mais os podemos controlar, mais os podemos monitorizar nas suas performances e mais controlamos os balneários de outras equipas do nosso campeonato. Como alguém disse, "não são só os árbitros que ganham campeonatos para o FCPorto". Uma boa gestão de emprestados nas várias equipas da Primeira Liga não dá titulos, mas ajuda seguramente...

Espero que Rui Costa entenda isso quando estiver a resolver os casos da quase dezena de jogadores que precisam de ser colocados em equipas ou vendidos em definitivo e que a estrutura de Rui Costa, António Carraça, Manuel Sérgio e equipa técnica de Jorge Jesus sejam realmente uma familia blindada e unida para os desafios que estão pela frente. 

Estamos muito mais fortes hoje que há um ano, sem euforias desmedidas, com trabalho de casa mais bem feito e sem grandes loucuras no mercado. Gastámos mais ou menos o que ganhámos com a transferência de Coentrão e no final só temos que ter paciência para esperar pelo entrosamento desejado com tanta cara nova no plantel.

Finalmente hoje temos bola a rolar novamente no relvado do Estádio da Luz.

Força Benfica

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O senhor Águas

Não quero falar do Benfica de 2011/2012, desta silly season que tem muito mais de silly que qualquer outra - quanto mais não seja pelas expectativas que eu criei a pensar que finalmente o Benfica iria ter um plantel fechado ou quase fechado no arranque dos trabalhos - e vou centrar este texto no que realmente importa num clube como o Benfica.

Eu não vou escrever muito porque vou colocar aqui um texto sublime do mais sublime esritor que Portugal viu nascer. Já uma vez aqui escrevi sobre António Lobo Antunes e coloquei uma entrevista feita por Vitor Serpa para o jornal A Bola onde ele fala sobre a sua paixão (agora adormecida) pelo nosso Glorioso. 

Um dia tive oportunidade de conhecer e falar com António Lobo Antunes. Foi no inverno de 2008 na New York Public Library que assisti a uma magnífica conferência deste maior vulto da nossa literatura e foi aí que este grande autor, grande escritor e grande benfiquista me assinou um exemplar traduzido para inglês do livro que acabava de lançar. 

Não sei porquê - ou se calhar até sei - não tive coragem de pedir ao senhor António Lobo Antunes que me fizesse uma dedicatória de benfiquista para benfiquista. Era o que eu mais queria naquele livro. Queria que o senhor António Lobo Antunes perdesse um pouco mais de tempo comigo do que todos aqueles americanos que estavam na fila para o autógrafo e me escrevesse qualquer coisa sobre o nosso amor comum.  Não foi em New York, mas poderá ser em qualquer aldeia recôndita do nosso Portugal e sei que da próxima vez que tiver oportunidade de estar com este senhor escritor, não terei vergonha e pedir-lhe-ei o tal autógrafo de benfiquista para benfiquista.

No passado dia 22 de Junho, a Visão publicou um texto de Lobo Antunes sobre o Senhor Águas...

Eu tenho pelo José Águas uma enorme estima e lembro-me de desde muito pequeno do meu pai falar que jogava à bola no verão com este nosso capitão numa praia deste nosso Oeste. Inclusivamente lembro-me do meu pai me mostrar as fotos do José Águas com ele e me contar que andou com o pequeno Rui ao colo. 

Admito que quando era pequeno as minhas grandes estrelas dos idos anos 60 eram Eusebio - pelo nome e pelo que representava - o Coluna - porque tudo o que eu vi e ouvi dele faziam deste senhor Coluna o grande maestro e a inteligência do Benfica - e o Cavem - por razoes de proximidade.

Nunca entendi até alguns anos depois, a importância do Senhor Águas no Benfica apesar de saber que a foto que aqui tenho em cima ser a única foto que eu gostava de comprar em versão original, porque é a foto que representa o melhor do nosso Benfica.

A propósito desta foto o meu amigo e absolutamente talentoso Ricardo Araujo Pereira foi convidado para falar sobre o livro que a tambem minha amiga Lena d´Água editou sobre "O que é ser José Aguas e o que é ser Benfica".  Diz ele a certa altura que não tendo sobrinhos ou sobrinhas quando a enfermeira lhe deu a filha para as mãos ele a levantou como José Águas levantou a nossa primeira "Taça dos Campeões Europeus". Eu que ao contrário do Ricardo, tive sobrinha primeiro que filhos ou filhas senti e sinto exactamente o mesmo que ele sente ao levantar a sua menina... Levanto a minha sobrinha dou lhe um beijo e vejo-a com aqueles olhos e aquele sorriso bem lá no alto, como o José Águas levantou e sentiu a nossa primeira Taça dos Clubes Campeões Europeus.  

Um excerto do que ele diz pode ser visto no link que coloco em baixo e é com um enorme orgulho que coloco no mesmo texto, Jose Águas, António Lobo Antunes e Ricardo Araújo Pereira. São três gerações que representam o melhor que o Benfica tem e terá, porque nem só de futebol vive o nosso Benfica e ainda bem. 

O texto do António Lobo Antunes foi retirado daqui e podem-no ler na íntegra de seguida. 

O vídeo do Ricardo Araujo Pereira roubei-o ao meu querido vizinho Coluna d´Aguias Gloriosas que ontem resolveu publicar um post com este link do vídeo que retirou do YouTube.


O senhor Águas


Nunca admirei tanto um atleta como admirei José Águas. Para quê, portanto, ir ao futebol se ele já não se encontra no estádio?


António Lobo Antunes
6:07 Quarta feira, 22 de Jun de 2011 


Há mais de trinta anos que não assisto a um jogo de futebol. Não conheço os estádios novos, vejo, às vezes, um bocadinho na televisão. Mas entre os dez e os vinte anos não falhava um jogo do Benfica. E não falhei enquanto Águas jogou. Claro que não era apenas Águas: era Costa Pereira, Germano, Ângelo, Simões, Eusébio, Cavém, o grande Mário Esteves Coluna que Otto Glória considerava o melhor jogador português, outros mais artistas que jogadores, como José Augusto, por exemplo, a todos estou grato pela beleza e a alegria que me deram, porém nunca admirei tanto um atleta como admirei José Águas. Para quê, portanto, ir ao futebol se ele já não se encontra no estádio? Era a elegância, a inteligência, a integridade, o talento, e ao pensar em escrever o meu desejo era ser o Águas da literatura. Vi Pelé, Didi, Nilton Santos, Puskas, Di Stefano, Santamaria, tantos outros génios, no tempo em que o futebol não era ainda uma indústria nem os jogadores funcionários competentes, comandados por esse horror a que chamam técnicos: era pura criação, uma actividade eufórica, uma magia cinzelada, uma nascente de prazer, uma inspiração, um entusiasmo. Águas foi tudo isso e, muito novo, ganhou o respeito dos colegas, dos adversários, dos jornalistas da época, que os havia de grande qualidade, Carlos Pinhão, Carlos Miranda, Aurélio Márcio, Homero Serpa, tantos outros. Não jogava futebol: criava futebol, respirava futebol, inventava futebol, e teria sido um privilégio para mim conhecê-lo. Não para falar com ele, para o ouvir. A sua beleza física invulgar distinguia-o de todos os outros, a forma de se mover em campo era única, a autoridade sobre os companheiros natural e humilde. Os miúdos que iam comigo à bola chamavam-lhe senhor Águas, sem sonharem que era desse modo que Simões e Eusébio o tratavam, como tratavam Coluna. Senhor Águas, senhor Coluna. Reconhecíamo-lo, do alto do terceiro anel, no estádio de então, onde, de tão longe, os jogadores minúsculos, pelo modo de correr, se deslocar no campo, passar, rematar, reconhecíamo-lo pelos seus golpes de cabeça, inimitáveis, pelo sentido da ocupação do espaço, pela simplificada geometria do seu futebol. Não tinha a garra de Ângelo ou Cavém, a força de Coluna, o gigantesco talento de Eusébio, o poder do drible de Simões, a velocidade de José Augusto: era uma espécie de rei sereno e eficaz, um aristocrata perfeito. Até a andar os olhos ficavam presos nele, na harmonia dos gestos, no modo de ajeitar bola, e eu, criança de dez anos ou adolescente de quinze, pensava tenho de trabalhar mais esta página, ainda não chego aos calcanhares de José Águas. Escrever como ele jogava, com a mesma subtileza e a mesma eficácia. Escrever como a equipa do Benfica, umas vezes à Ângelo, outras à Germano, outras à Coluna, e finalizar à Águas. Nunca deve ter ouvido falar em mim nem podia adivinhar que um garoto qualquer o tomava não apenas como mestre de futebol mas como mestre de escrita. Só, mais tarde, certos saxofonistas de jazz, Bird, Coltrane, Webster, Coleman, Hodges, alguns mais, tiveram, sobre o meu trabalho, influência semelhante. Mas Águas foi o meu primeiro e indisputado professor: escreve como ele joga, meu estúpido, aprende a escrever como ele jogava. Como morava em Benfica via-o, às vezes, no autocarro do clube e ficava, pasmado de admiração, a fitá-lo. Isto lembra-me o meu irmão Nuno chegando a casa de dedo no ar 

- Toquei no Eusébio, toquei no Eusébio

como provavelmente, eu o faria, porque na infância e na adolescência o futebol era, para além de uma aprendizagem do mundo, um prazer infinito. A cor dos equipamentos

(o meu amigo Artur Semedo:

- Não sou um homem às riscas, sou homem de uma cor só)

a entrada em campo, o hino, tudo isto me exaltava e fazia feliz. E as vitórias, comemoradas em Benfica com bebedeiras eufóricas. Uma das minhas glórias secretas, confesso-o agora, consiste em ter visto a fotografia do meu pai no balneário do hóquei em patins do Benfica, de ele ter estado no Campeonato da Europa de 1936, em Estugarda, com vinte ou vinte e um anos, e de brincarmos com uma caixa de lata cheia de medalhas, a que o meu pai não dava importância alguma e eu considerava inestimáveis. Há pouco, a minha mãe

- O que faço eu a isto?

exibindo-me uma espécie de troféu ou de placas num estojo, que alguns anos antes de morrer a Federação de Patinagem lhe entregou, juntamente com outras antigas glórias, e que me recordo de o meu pai, que não saía, ir receber com satisfação secreta. Mas, claro, eu era só filho do Lobo Antunes, não era filho do Águas, e ainda sei medir as distâncias. Portanto, o que vou eu fazer a um campo de futebol se ele já não joga? Seguir os funcionários competentes de um negócio? Assistir ao bailado dos técnicos? Ver a fantasia substituída pela sofreguidão, a ambição pela avidez, o amor ao clube pela violência idiota? Claro que continuo a querer que o Benfica ganhe. Claro que sou, como em tudo o resto, parcial, sectário, por vezes sem bom senso algum. Mas há séculos que não sofro com as derrotas e, sobretudo, não choro lágrimas sinceras com elas: estou-me nas tintas. Contudo voltaria a trotar, radiante, para assistir à entrada em campo de Costa Pereira, Mário João, Germano, Ângelo, Cavém, Cruz, José Augusto, Eusébio, Águas, Coluna e Simões, a agradecer-lhes o facto de me terem, durante anos e anos, colorido a existência. E talvez no fim do jogo, postado junto ao autocarro, quando os jogadores saíssem do balneário, o senhor Águas me apertasse a mão.

 Video do Ricardo Araujo Pereira a falar de Jose Águas



Força Benfica


quinta-feira, 23 de junho de 2011

A primeira boa notícia da época



Finalmente, e depois de ter escrito sobre este assunto aqui, aqui e aqui eis que ontem foi apresentado o equipamento principal do Benfica para 2011/2012 e desapareceu a marca TMN em azul na frente da camisola.

Sem vontade nenhuma de escrever sobre o que tenho visto nos ultimos meses no Sport Lisboa e Benfica, tenho que dizer a todos os que escreveram, que assinaram petições online e que tiveram o bom gosto de ser visionários, a frase:

"Estamos todos de Parabéns"

Sim, estamos todos de Parabéns porque quando nem os senhores da TMN nem os dirigentes do Benfica foram capazes de entender o extremo mau gosto de ter o azul na frente da nossa camisola, nós fomos todos capazes de meter o dedo na ferida e chamar a atenção para a completa aberração desse azul feio e inestético, que não servia nem a marca, nem o clube.

No entanto a guerra não termina e quem gosta do Benfica sabe que a única opção de equipamento alternativo é ser branco com letras encarnadas. Nem mais nem menos. Por isso num dia importante e onde se celebra algo que a todos nos satisfaz - nao conheço uma única pessoa que gostase do azul TMN na nossa camisola -  não vamos esquecer que a batalha só termina quando provarmos que neste caso a melhor modernidade é ser vintage e clássico como se escreve no blog vizinho "Ontem vi-te no Estádio da Luz". O autor deste texto e deste blog - assina apenas Ricardo - é a revelação do ano na blogosfera e na minha modesta opinião é o melhor de todos nós (neste momento) pela inteligência, pelo humor e pela escrita apaixonada e despreocupada que coloca na defesa do Benfica há vários meses a esta parte.
Até ver, a apresentação do novo equipamento é a única boa notícia deste defeso...

Força Benfica

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Parabéns Presidente!

O nosso presidente acaba de dar uma entrevista serena, séria e defendendo com factos o que tem de ser defendido neste momento.

Nem mais nem menos. Defendeu-se, atacando e explicou que quem não deve não teme!

Explicou que afinal Julio Cesar foi comprado por menos de um mihão de euros - houve um desconto de 125 000€ por liquidação de 12 letras com troca de cheque - e sobre a transferencia de Roberto, mostrou o comprovativo dessa operação de 8,5 milhões de euros transferidos directamente para o Atlético de Madrid.

 Disse ainda :

"Investiguem os dois primeiros classificados do campeonato"

Só isso.

Parabéns Presidente!

Força Benfica