sábado, 14 de novembro de 2009

O futuro seguro do Sporting, segundo Ricardo Araújo Pereira

O Ricardo Araújo Pereira é hoje um dos rostos mais mediáticos do humor nacional televisivo, mas é nas páginas d' "A Bola" que mostra do que é feito. Tenho por norma ler religiosamente tudo o que escreve semanalmente na nossa Bíblia, tal como leio sempre a nossa Leonor Pinhão. Já no caso do Sílvio Cervan leio (não de forma tão regular) e muitas vezes mais valia não ler, tal a diferença abismal de conteudo (e mesmo de forma) dos dois nomes que referi anteriormente.

Hoje, Ricardo não escreve sobre o Benfica mas tem um dos textos mais refinados e irónicos de que há memória. Como é possivel descrever de forma tão real, o estado do nosso adversário mais antigo recorrendo apenas à ironia e humor? Sim é possivel de maneira inteligente e sábia no melhor estilo do nosso Ricardo Araújo Pereira.

Deliciem-se....

"Villas
Boas
deu às
de Vila Diogo
No momento em que escrevo, o Sporting continua sem treinador por não ter tido capacidade para contratar o técnico da Académica de Coimbra. Quem sonha alto arrisca-se a desilusões, e o homem que orienta o último classificado da Liga Sagres e iniciou a carreira no mês passado veio a revelar-se uma fantasia impossível para o clube leonino. Ainda assim, na comunicação social, André Villas Boas foi treinador do Sporting durante cerca de 10 minutos. Apesar da curta carreira, já vai tendo currículo: bateu o recorde do saudoso Vicente Cantatore. Além disso, há que reconhecer que teria sido uma escolha inteligente: a contratação de Villas Boas contribuiria para desestabilizar a Académica, um adversário directo do Sporting na luta pela manutenção. Trata-se de um homem cujo apelido tem dupla consoante, tal como o de Bettencourt, o que é especialmente apropriado para um clube como o Sporting. É um técnico que teria certamente muito para ensinar a jovens como André Marques e Pereirinha, mas também poderia aprender com jogadores mais velhos do que ele, como Tiago e Angulo. Perdeu-se um intercâmbio de conhecimentos que poderia ter sido muito interessante. Mais: sabendo que Sá Pinto é o novo director do futebol profissional do Sporting, é conveniente contratar um treinador jovem, que não tenha memória do que Sá Pinto costumava fazer aos treinadores, com destaque para Artur Jorge.

Enfim, foi pena. Segundo os jornais, José Eduardo Bettencourt pretendia um treinador português e experiente, e André Villas Boas já tem quatro ou cinco jogos oficiais debaixo do cinto, um dos quais conseguiu mesmo vencer. Não será fácil descobrir candidatos mais experimentados. Por outro lado, numa conferência de imprensa que é já histórica, Bettencourt disse que o próximo treinador seria caucasiano. Ao mesmo tempo que excluía, por exemplo, Oceano, a declaração do presidente do Sporting parecia apontar claramente para Villas Boas, cujo cabelo arruivado é uma garantia inequívoca de pertença ao tipo racial que Bettencourt procura.

Ontem, no entanto, tudo parece ter terminado. A meio da manhã, o Sporting comunicou à CMVM que se encontrava a efectuar, e cito, «contactos (…) com o representante do treinador André Villas Boas». Mas, à tarde, a Académica publicava uma nota segundo a qual, volto a citar, «a Académica e o Sporting não chegaram a acordo para a transferência do técnico para Alvalade». E, às 19h10, a página de A BOLA na internet noticiava que José Eduardo Bettencourt, instado a revelar o que teria falhado nas negociações com a Académica para contratar André Villas Boas, tinha dito que, e cito novamente, «não falhou nada, houve por parte da comunicação social muita especulação acerca do tema. Nunca houve contactos directos com quer que seja, mas mesmo assim a comunicação social deu-o como certo no Sporting». Já se sabe como é esta comunicação social. Só porque o Sporting comunica à CMVM que está a efectuar contactos com o representante de André Villas Boas, a comunicação social especula imediatamente que o Sporting está a efectuar contactos com o representante de André Villas Boas. Pelo simples facto de a Académica tornar público que as negociações falharam, entretém-se inventar que houve negociações, e que - imagine-se! - falharam. A saída de Paulo Bento pode ter sido um pouco conturbada, mas felizmente o futuro está a ser preparado de uma forma muito organizada e segura. As bases do novo ciclo são, sem dúvida, muito sólidas, o que deve tranquilizar os sportinguistas."

Força Benfica

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O outro lado do jogador

Para todos nós o futebol é divertimento, satisfação, convívio, prazer e alegria. Para todos nós o nosso clube uma Paixão. Para muitos dos que olham para o fenómeno desportivo nacional e internacional os jogadores são os expoentes máximos dessa alegria e normalmente ocupam lugares ambicionados por muitos outros milhares. Todos nós sonhámos em ser jogadores do Benfica e por nenhum momento ousámos pensar que seria penoso ser jogador do nosso Glorioso.

Robert Enke foi nosso jogador durante três anos e todos nós sabemos que era um dos nossos. Sei que nesta altura é normal colocarmos ênfase nas coisas boas dum jogador no momento da sua despedida mas a verdade é que quem me lê sabe que ele era realmente especial e sentia paixão pelo nosso clube de uma forma muito honesta. Como se dizia esta semana de Javi Garcia, Robert Enke sempre foi do Benfica e ainda recentemente li uma entrevista sua dizendo que adorava Portugal e não colocava de lado um regresso ao nosso clube, se por ironia do destino essa oportunidade assim se verificasse.

Moreira diz hoje n´"A Bola" que a primeira impressão que teve dele foi de uma pessoa fria.

"A ideia é de que os alemães são frios. Quando vi Enke pela primeira vez, foi o que achei: frio. Mas com os dias, vi que não, que era conversador, e a atenção que dispensava ao que fazia era a mesma que dispensava ao que os outros faziam e diziam", diz Moreira. Continua dizendo que:

"Quase de um dia para o outro começou a falar português correctamente. Foi a uma conferência de imprensa e falou em português! Eu só lhe corrigia a pronúncia. Era inteligente, queria tudo perfeito, nada menos que isso".

Enke "Ficava chocado quando via cães abandonados, levava-os para casa. Era comum vê-lo chegar ao treino danado e explicar-se: tenho um cão que me deu cabo do jardim!", acrescenta Moreira.

"Nos treinos trabalhava para o grupo, não só para ele. No quarto era certinho: a roupa arrumada, os livros empilhados. A única chatice era no que respeitava à televisão: ele ligava um canal alemão, com um filme alemão e eu pedia-lhe para escolher um em inglês que compreenderíamos os dois. Ele dizia-me que o filme alemão era melhor...", conta Moreira. A morte do Enke foi para o guarda-redes encarnado um choque.

"Fiquei devastado. Já não falava com ele desde Barcelona, mas seguia a carreira. Nunca no Benfica deu sinais de ser alguém deprimido", recorda Moreira.

Enke viveu dias aparentemente felizes em Lisboa mas a sua depressão começa em 2003 em Barcelona e foi agudizada pela morte da filha de dois anos, já na Alemanha. Não tenho dúvidas que ter uma depressão não será caso único no panorama futebolístico mundial porque os jogadores são humanos e têm problemas pessoais que vão muito para lá das bolas nos postes ou dos penalties que não se marcam.

Esta história dramática de Robert Enke, que escolheu um qualquer comboio Alemão para terminar com a sua vida, deve servir de exemplo para todos nós e especialmente para todos os jogadores de hoje e do futuro...

Todos sabemos que a questão psicológica é muito importante no grupo de trabalho, mas não tenho dúvidas que em plantéis de 25/26 jogadores, há sempre problemas pessoais que se podem e devem tratar em terapias individuais.

Ás vezes o futebol não é tudo, como o trabalho não é tudo, como o dinheiro não é tudo e muitas vezes todos temos que decidir baseado no nosso bem estar. Enke deciciu de acordo com o seu bem estar e por isso o respeito. O que retiro deste momento é que como diz uma famosa canção - "be thankful for what you've got" - todos devemos estar felizes com o que temos...

Enke está mais descansado e nós vamos guardar na nossa memória a sua passagem pelo Benfica com uma ideia de profissionalismo, de dedicação, de amor ao Benfica e vamos lembrar a sua história como um aviso para que no futebol das próximas décadas não nos esqueçamos nunca que o Homem é sempre mais importante que o Jogador.

Força Benfica

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Javi Garcia - Parte 2

No blog vizinho Tertúlia Benfiquista escreve-se hoje:

"Javi García: «Foi uma honra marcar».

Caro Javi,

a honra, essa, é toda minha, de te ver no relvado - jogador feito, de águia ao peito e fogo no coração - semana após semana, e perceber que sempre foste do Benfica e não sabias." Carlos Miguel Silva (Gwaihir)

Bela Frase...

Caro Javi, sempre foste do Benfica e não sabias!

Acontece muitas vezes, com muitas pessoas, mas não tanto com Espanhóis. Conheço alguns como o Javi e sei que não serão os últimos a serem conquistados do outro lado da fronteira. Todos são benvindos e necessários para chegar aos 300 000 sócios, não?

Aimar, Saviola e Jesus também só recentemente souberam que sempre foram do Benfica. Mais vale tarde que nunca! Paulo Bento, esse, nunca esqueceu...

Força Benfica

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Vitória de Campeão

VITÓRIA DE CAMPEÃO!

Foi com estas palavras que Jesus resumiu a vitória do Benfica sobre a Naval. Estive em Guimarães quando o Benfica marcou por Ramires e nesse momento que a bola entrou mesmo por baixo da baliza onde estávamos todos, senti algo que é indescritível. São aquelas vitórias que não dão títulos, que não dão taças, que não decidem nada, mas que nós sabemos que decidem muito. Nesse dia achei que podíamos ser campeões e vínhamos dum empate caseiro frente ao Maritimo.

Hoje estou longe. Muito longe. Fui ver um jogo num clube Português onde o Benfica se sente mais puro e mais distante. Senti nas caras daquelas dezenas de pessoas a mesma sensação que tive em Guimarães. Não é apenas um alívio... Alívio era quando marcávamos na época passada no fim e não jogando nada tinhamos a sensação de "safámos o resultado". Aqui, hoje, quando Javi Garcia marca o golo, o que se sente a muitos km de distância do Estádio da Luz, o que se sente quando se abraça o desconhecido que está ao nosso lado é muito mais do que isso. Sente-se em milésimos de segundo a Raça e a Mística que sempre foram apanágio do Benfica. Ver depois através da TV as caras de Javi Garcia, David Luiz ou Di Maria a comemorar o golo, sentimos que nem árbitros, autocarros estacionados lá atrás ou túneis nos vão parar.

Assim, com este espírito de luta e de acreditar até ao fim - Inácio sabe bem o que é isso porque quando foi campeão pelo Sporting sabia que com Jardel era sempre possivel marcar em qualquer altura, mesmo no último minuto - aqule golo foi sentido como se sentiu o golo do Luisão em Maio de 2005 contra o Sporting. Estes golos dão títulos e este golo marca uma "Vitória de Campeão".

E quando nos festejos vejo a cara dum Português de coração azul ou verde dizer "que já cá faltava a ajuda do árbitro" vi nessa cara o mesmo sentimento que todos estávamos a viver. Este golo é de campeão. Esse adepto Português "azul e/ou verde" sentiu o mesmo a muitos, muitos km de distância e saíu sem ver a jogada que poderia ter dado o empate. E esse empate não apareceu exactamente porque este ano a onda é encarnada e não apareceu para justificar que essa onda nos vai dar o campeonato.

O ano passado por mais que tivéssemos esperanças - e muitos dos meus textos do ano passado são de pura esperança - sabíamos que não tinhamos futebol. Hoje temos tudo. Futebol, jogadores, equipa, treinador, espírito, garra, vontade de ser campeões e um apoio dum público que segundos antes do golo no livre que deu esse mesmo golo gritou para que todo o mundo ouvisse "Benfica, Benfica, Benfica". Apoio inequívoco e uma cumplicidade que não se via exactamente desde essa onda encarnada do Trapattoni que sem futebol, sem equipa e sem talento, tinhamos espírito e sorte.

Lá longe onde cada um dos Benfiquistas anda, ouvimos nesse livre "Benfica, Benfica, Benfica" e sabemos que esta equipa este ano "nunca andará sozinha". Eu não posso estar perto agora, mas garanto que dificilmente perderei um jogo "in loco" esta época em casa e fora, porque perdendo ou ganhando estes jogadores merecem tudo, e o nosso tudo é ilimitado.

Estiveram 41 000 pessoas no Estádio. É um grande número mas que vai ser maior. Eu pedi há uns meses 45000 de média para este ano e não tenho dúvida que esta época esse número será alcançado e suplantado. Hoje posso pedir 50 000 de média com a certeza que se esta onda continuar quem ganha é o Benfica. Não fiquem em casa. Quem puder ir - ou seja, esteja fisicamente perto do Estádio ou em Portugal Continental - não fique em casa. Vamos mostrar porque é que esta equipa não merece "andar sozinha" em nenhum Estádio nacional ou internacional.

Estou orgulhoso do meu (nosso) Benfica.

Força Benfica

domingo, 8 de novembro de 2009

O futuro... amanhã

Tenho andado um pouco afastado do blog e bastante afastado do nosso Estádio por razões de distância física. No entanto quando escrevo no título "futuro...amanhã" não me estou apenas a referir à hipótese de voltarmos a igualar o primeiro lugar em pontos, ou na importância de ganhar antes da importante deslocação a Alvalade - onde estarei seguramente - mas sim da importância de encher o estádio num jogo contra a Naval, numa segunda feira à noite.

Há uns tempos escrevi aqui que era bom o Benfica conseguir ter 45 000 pessoas de média esta época. Sei que há muito tempo que a direcção do Benfica e o seu departamento de Marketing lutam e batalham insistentemente para que o estádio esteja cheio (ou quase cheio) muitas vezes. No entanto, esta semana lembraram-se de copiar pela primeira vez o Sporting na maneira de comunicar a mensagem "que devemos apoiar o Benfica nesta batalha naval" utilizando Jesus para com uma chamada telefónica comunicar aos sócios isso mesmo - venham encher o estádio!

Primeiro assinala-se o facto de copiarmos uma ideia ao sporting que tinha feito o mesmo há uns anos com Paulo Bento. Nao me lembro de nenhuma outra ideia que se tenha copiado ao Sporting e não me orgulho do que digo. Acho que no Marketing desportivo não ha competição entre clubes. Há boas ideias e más ideias e se um rival tem uma ideia que pode ser adaptada ao Benfica na prossecução de objectivos comuns, então porque não utilizá-la? O que tem acontecido é que as ideias dos nossos queridos vizinhos são na maioria das vezes cópias das nossas, e acabam por ter poucas boas ideias para "a troca"...

A verdade é que quando Luis Filipe Vieira diz e repite que a meta dos 300 000 sócios é possivel - já só faltam menos de 100 000 - eu sempre penso que mais importante que angariar os 100 000 sócios que faltam para os 300 000 em 5 anos, é tentar convencer 65 000 dos 200 000 a vir todas as semanas ao futebol.

Não quero com isto dizer que se deve tirar o pé do acelerador na campanha dos 300 000 sócios. Nem pensar. Pelo contrário, estes baptismos de sócios que se fizeram no jogo com o Nacional e que se vão repetir amanhã contra Naval são extremamente positivos porque são esses sócios que mensalmente vão ajudar a pagar o estádio, vão ajudar a manter as modalidades e vão ajudar a criar todas as condições para o Benfica crescer sustentadamente nos próximos 5 anos.

No entanto, sei que a campanha do Red Pass - muito bem pensada, especialmente na ideia de se tornar transmissível a outra pessoa quando o detentor não pode ir ao Estádio - está a ter bons resultados, mas não são ainda os que todos nós esperamos. Eu desejo e continuo a achar possivel que o Benfica em 10 anos tenha o Estádio lotado antes de começar a época. Conheço os estudos demográficos, conheço a realidade social Portuguesa, conheço bem as condicionantes económicas envolvidas nos nossos "clientes" que são todos os sócios, conheço bem as limitações de horários e de indecisão que tantas vezes são reféns das transmissões televisivas até uma semana antes dos jogos e conheço bem a dificuldade em levar cada semana 60 000 pessoas a um espectáculo - seja ele desportivo, musical ou qualquer outro evento. Conheço tudo isso mas tambem conheço o Benfica e os seus adeptos.

Sei que no sucesso do convencimento dos nossos sócios em se deslocar ao Estádio da Luz, está a chave dum sucesso financeiro imediato - mesmo sabendo que parte dessas receitas estão associadas ao project finance de pagamento do estádio - e no tal apoio desportivo que reabilita o famoso "Inferno da Luz". Estádio cheio aumenta receitas de merchandising, receitas de restauração - apesar de estarem concessionadas a privados - e receitas de bilheteira obviamente.

Posto isto, aplaudo todas as decisões de campanha inteligentes e que cheguem junto dos adeptos na tentativa de os mobilizar a irem ao Estádio, especialmente este ano com uma Liga Europa que se pretende longa existirão muitos jogos à segunda feira o que dificulta ainda mais uma campanha deste género.

Todos sabemos que não há campanha que se sobreponha aos resultados e exibições da equipa - o principal cartão de visita de qualquer marketeer que queira ter resultados nesta área de actuação - mas há maneiras de tentarmos convencer os nossos sócios a irem ao estádio continuadamente, através duma campanha de promoção anual aos Red Pass que permitam que o estádio tenha 40 000 pessoas "certas" em cada jogo, desde o momento em que se inicie a liga. Este ano deram-se passos importantes nesta área que terá de ser prioritária no futuro, se queremos ser o grande clube Europeu que merecemos ser na próxima década.

Entretanto e num fim de semana passado onde tivemos a primeira derrota, apenas perdemos 1 ponto para Sporting e Porto - que jogaram em casa contra Maritimo e Académica - e com a derrota do Braga ontem em Guimarães, uma "simples" vitória sobre a Naval amanhã, faz com que os danos colaterais da derrota em Braga estejam já amenizados. Por isso, também o futuro do próximo campeão nacional se pode começar a desenhar já amanhã.

Apesar de distante tenho acompanhado as nossas exibições - só não vi o Braga mesmo tendo tentado tudo, tudo para poder ver - e tenho gostado do que vejo. Este ano temos tudo para ser felizes e seremos seguramente...

Entretanto, soube dumas zaragatas num certo túnel em Braga e ao contrário da grande maioria dos Benfiquistas eu acho que não se devia dizer uma única palavra pública sobre esses incidentes. Aquela "gente" que tem escola azul e branca só funciona no conflito, na guerra verbal, na provocação. O Benfica deve ter um departamento juridico que tem que saber o que fazer nestas ocasiões e não me parece normal ou desejável que mesmo Luis Filipe Vieira ou Rui Costa falem desses assuntos em público - esta semana Rui Costa comentou o túnel de Braga numa escola e Luis Filipe Vieira na inauguração duma Casa do Benfica com o objectivo claro de trazer este asunto para a agenda e pressionar quem decide a faze-lo rápido e bem. Na minha opinião não se deve falar mais do assunto. Cá os esperaremos no nosso Estádio, no tal "Inferno da Luz" que se quer desportivo e não baseado em velhas escolas onde os túneis são os melhores terrenos de jogo...

Em relação a decisões juridicas fiquei tambem a saber que a equipa que não teve qualquer derrota na fase final do campeonato de juniores afinal não será campeã. Todos nós sabemos o que se passou na Academia de Alvalade e mesmo sportinguistas que lá estiveram sabem exactamente o que lá se passou.

Sinceramente não me preocupo nada com a decisão juridica que dá o campeonato de juniores ao Sporting. Se eu mandasse - todos nós dizemos esa frase milhares de vezes ao longo da nossa vida - amanhã toda a equipa de Juniores entraria no Estádio da Luz antes do jogo da Naval, para receber as "nossas medalhas" de campeões de juniores porque na prática eles são os nossos campeões com uma fase final exemplar. É isto que importa. O reconhecimento dos nossos. A decisão juridica está tomada e o Benfica tem um departamento especializado a tratar destas questões. Pois deixem-nos recorrer da decisão, esperar o que falta esperar e depois mesmo que esse recurso não dê em nada e o Sporting seja campeão na secretaria, nós sabemos bem quem foram os melhores jogadores e a melhor equipa na fase final de juniores. E por isso é que deviamos aplaudi-los amanhã no Estádio contra Naval. O ideal seria contra o Sporting na próxima jornada, mas o jogo é em Alvalade o que impede essa celebração nas barbas dos senhores viscondes...

Por falar em viscondes, penso que esses senhores andam em alvoroço por aí... Alguem que sabe o que diz, disse que o Sporting "tem de perder o complexo de inferioridade em relação ao Benfica." O que esse senhor não sabe é que o complexo de inferioridade do Sporting em relação ao Benfica é genético. Faz parte do seu ADN... Não muda...

Como também não muda a atitude "arruaceira" que ultimamente tem caracterizado esse clube. Ja aqui falei dos juniores neste post - portanto nao vale a pena falar mais disso - mas é importante relembrar que estas ultimas semanas foram pródigas em confusões com polícia e afins do outro lado da vizinhança...

Inclusivamente o senhor presidente - que de senhor já eu aqui disse que tem pouco - quase se envolvia com um sócio em conflitos fisicos. Só isto dito assim é ja uma vergonha para o clube dos viscondes. No entanto a história continua. O senhor visconde-mor diz hoje que:

"Se quiserem escrever a história completa não digam que tentei agredir um sócio. É um cretino, que é a sétima vez esta época que nos provoca, desestabiliza, que está nos aeroportos, que invade instalações e que aparece com cartazes caríssimos. Não trabalha sozinho. São, aliás, uma minoria de cretinos financiada e apoiada por pessoas que sei quem são e que estão identificadas"

"Se julgam que estas saídas têm a ver com os pedidos de cabeça desses anormais estão completamente enganados. Vamos combater o terrorismo ferozmente e o Sporting tem a obrigação, os corpos sociais têm a obrigação de serem solidários comigo. Quem não perceber ou quiser estar bem com Deus e com o Diabo rapidamente não terá alternativa. Porque isto é muito grave, não se apercebem o quão isto perturba os jogadores e os dirigentes. Venham jogar à bola depois de receber ameaças, de mensagens telefónicas permanentes. O terrorismo e quem o financia a prazo está condenado. Estarei atento e o clube será firme. Quem não perceber isto nos órgãos sociais, terá os dias completamente contados, doa a quem doer, custe o que custar"

Continua no estilo que caracteriza durante anos e anos a democracia nesse clube de Viscondes com as seguintes alarvadidades:

"A esse cretino gostava de dizer que vou fazer de tudo para correr com ele de sócio, porque não admito ter no clube, no nosso clube, sócios desta qualidade. E se alguém o tentar defender, ou se alguém pensar que isto é democracia, também vou correr com eles de sócios do Sporting. Podem ser as pessoas mais importantes do mundo que não vou descansar enquanto não correr com eles".

O Sporting já tem poucos sócios e se começa a correr com os sócios que "não tem qualidade para ser sócios" ficará com metade ou menos de metade. Este senhor "forever" que toda a gente acha maravilhoso porque é um génio da finança não é boa rez... Ponto final. E as atitudes que tem tomado e o que tem dito do Benfica para desviar atenções dos seus problemas é baixo, pouco ético e pouco credível. Eu defendi e defendo que sócios como o senhor Bruno Carvalho ou como o senhor Vale e Azevedo devem ser expulsos pelo mal que fizeram - no caso de Vale e Azevedo - e pelo que mal que "quase, quase fazia" através dos tribunais ao nosso clube - no caso de Bruno Carvalho.

Agora expulsar um "cretino" - expressão de Bettencourt - que simplesmente critica a direcção, a equipa técnica e os jogadores isso seria abrir um precendente absolutamente ridiculo que faria com que no futuro, muitos, muitos, muito sócios fossem expulsos de todos os clubes. No fim o senhor visconde-mor termina com a frase lapidar do seu nivel democrático:

"Podem tentar acabar comigo. É a vida, mas não tenho medo nenhum. E ai de nós Sporting que não percebamos o que é a crítica legítima, a indisposição legítima, o que são alternativas legítimas. Porque a isto chama-se democracia e contribuir para um Sporting melhor".

Muito bem senhor Presidente. Continue a desviar atenções do que realmente são os problemas do Sporting e congratule-se em ler nos jornais que o "Benfica está em falência técnica" pois essa é a unica noticia que anima neste momento as hostes leoninas.

Todos sabemos que a falência técnica do Benfica é uma coisa e a falência técnica do Sporting é outra. Nós estamos a preparar o futuro hoje para disfrutar amanhã e não podemos ter nenhuma dúvida que o futuro pertence-nos de forma sustentada.

Que comece amanhã com a vitória muito importante que queremos com a Naval.

Força Benfica

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Há (mais ou menos) um ano...

Há mais ou menos um ano estava longe do Estádio da Luz. Aliás durante muitos meses estive longe do Estádio da Luz e acompanhei o Benfica em várias situações, em vários locais, em vários fusos horários. Vi jogos na internet, em casas do Benfica espalhadas pelo mundo, em clubes Portugueses, em bares, etc...

Hoje volto a estar longe do Estádio da Luz e a acompanhar tudo à distância. Na passada quinta-feira através da ESPN Americana vi o Benfica-Everton e vi os comentadores Americanos falarem do Benfica como uma das novas potências do futebol mundial. Ouvi-os de forma muito empolgante preverem de forma meio surreal que o Benfica será um futuro candidato à champions league do próximo ano e ouvi-os dizerem que "esta equipa do Benfica está a ser planificada para coisas grandes no futebol mundial, devolvendo o Benfica ao patamar internacional que merece estar".

O ano passado vi num bar em New York o Benfica perder em casa com o Metalist e ouvi no mesmo bar os comentadores Americanos a dizerem que este Benfica - lembro que tínhamos feito 1 ponto na Taça Uefa - "era uma nódoa e que seriam necessários muitos anos até voltarmos a estar na alta roda Europeia".

Nesse dia saí do bar envergonhado, até porque vi aí vários jogos de outras equipas e no dia em que jogava o meu Benfica foi o descalabro que se viu. E eu sabia que o Benfica estava a caminhar para algo grandioso, como ia escrevendo por aqui...

No dia 9 de Dezembro de 2008, algures em Los Angeles escrevi aqui com uma satisfação que não tinha há muitas semanas, que o Benfica era finalmente lider. Nesse dia utilizei um "1" estilizado com muitas cores que representavam o meu estado de espirito desportivo e resolvi recuperá-lo hoje outra vez. Voltámos a ser lideres do campeonato nacional ao fim de vários meses - desde Janeiro de 2009 para ser mais específico.

Do dia 9 de Dezembro de 2008 até ao dia do jogo com Nacional da Madeira a 26 de Dezembro, fomos eliminados da Taça de Portugal pelo Leixões, fomos eliminados da Taça Uefa nesse tal fatídico jogo com o Metalist e empatámos em casa com um golo regular que o árbitro achou irregular contra Nacional. Nesse jogo - que jogámos mal - escrevi aqui que se safou o resultado. Nesse mesmo jogo Luisão disse "que não foi um problema de atitude mas sim um problema técnico."

Pois esta é exactamente a diferença do Benfica de 2008 para o Benfica de 2009. O Benfica este ano tem (muita) atitude, tem motivação, tem técnica e tem táctica, tem garra e tem ambição, tem força e querer, tem paixão e até ver é insaciável no ataque à baliza adversária.

O Benfica que hoje goleou o Nacional emociona. Sem qualquer tipo de lamechiches a palavra certa é esta... O Benfica emociona e com muitos km e um fuso horário de 7 horas a separar -me do Estádio da Luz, ver o que vi hoje é emocionante.

Sei que não ganhámos nada e que até ao fim do campeonato ainda vão aparecer os "Nacionais", os "Setubais", as "Académicas" e o "Dragao" do ano passado... Vamos perder pontos onde não vamos esperar perder e vamos ser roubados onde menos vamos esperar. Este Benfica é mesmo incomodativo e o que Ruben Micael hoje disse na flash interview no final do jogo é tão estupido e tão ofensivo para o Benfica que até consigo entender melhor a mão com 4 dedos que Jesus fez para o banco do Nacional aquando do nosso quarto golo. É que o banco do Nacional não é apenas Manuel Machado. Trata-se de toda uma maneira de ver o futebol nacional que vem desde o Presidente até ao melhor jogador da equipa que mostra que todos são estupidos e provincianos. Por isso dar seis ao Nacional é sempre algo muito positivo e terapeutico. O senhor Ruben Micael está muito preocupado com a vergonha de segunda parte - devia estar a referir-se à vergonha de segunda parte da sua equipa - tentanto encontrar bodes expiatórios através da arbitragem e de cenas menos nobres de membros da equipa Benfiquista no tunel de acesso aos balneários no intervalo do jogo.

Primeiro vamos lembrar ao senhor Ruben Micael que dizer antes do jogo "se jogar marcará seguramente no Estádio da Luz" é sinal de burrice e de arrogância. É que eu lembro ao senhor Ruben Micael que ainda não marcou nenhum golo no campeonato - já vamos na 8ª jornada - e porque razão haveria ele de marcar contra uma das defesas menos batidas e perante um dos maiores candidadtos ao titulo deste ano? A verdade é que não marcou...

Mas passou a bola em fora de jogo para um golo que o fiscal de linha considerou legal, levando longe de mais a máxima "em caso de dúvida beneficia-se o ataque" porque a duvida seriam aí uns bons 50 cm... Depois o outro fiscal de linha do outro lado não seguiu o mesmo raciocinio de "em caso de dúvida beneficia-se o ataque" no momento en que por milésimos de cm Saviola está fora de jogo no momento da cabeçada de Luisão, que faria o 2-1 minutos depois do golo do empate do Nacional. Com tudo isto, ao intervalo deveria estar 3-1 ou 2-0 (caso fossem utilizados critérios sérios de análise do fora de jogo) e o senhor Ruben Micael tinha ainda mais razões para estar rabugento com o jogo na sua totalidade e não apenas com a segunda metade.

Na segunda parte e antes do 4-1 que é tão polémico (polémico onde?), há um golo mal anulado por um suposto fora de jogo a Aimar que faria o 4-1 antes dele ter realmente acontecido momentos depois. Isto tudo para dizer ao senhor Ruben Micael que 6-1 foi um resultado lisonjeador e que poderia ter muito bem sido sete ou oito a zero. Resultados tão distantes e tão esclarecedores não se discutem e se ele estava habituado a baixar a bolinha no Dragão e levantar a garupa no Estádio da Luz, agora existe uma nova ordem no futebol nacional.

Quando Manuel Machado chama "cretino" a Jorge Jesus em directo perante milhões de espectadores na mesma "flash interview" do final do jogo, só está a justificar cada um dos dedos que Jesus lhe mostrou a meio da segunda parte deste jogo. Antes, já um senhor treinador (despedido entretanto) do Setubal tinha levado tambem seis golos, de contas por acertar de outros carnavais... Eu não gosto de pessoalizar nada e acho que o Benfica é maior que Jesus ou que qualquer treinador ou jogador que passe por aqui, mas o que este Jesus conseguiu até hoje no Benfica vale mais que muitos milagres juntos.

Eu que fui um apoiante incondicional de Quique até ao seu ultimo dia - e que lhe desejo boa sorte num Atlético de Madrid miserável - hoje vejo que num ano o Benfica mudou da noite para o dia e que o que hoje temos é uma equipa a jogar um futebol com uma intensidade só ao nivel de outros campeonatos e de grandes equipas mundiais. Por isso é que este Benfica é um caso sério a nivel de golos marcados, a nivel de intensidade de jogo e a nivel de pressão constante.

Agora temos que continuar a saber gerir bem a expectativa porque na próxima semana teremos todo Portugal a querer ganhar ao "todo poderoso" Benfica. O jogo Braga (FCPorto) - Benfica será o jogo que todos querem ver, com a esperança que este Benfica caia... E virão mais e mais jogos assim e issso só prova que nós somos realmente grandes e realmente fortes.

Estou fisicamente longe mas com a alma encarnada cheia de alegria e emoção de ver este Benfica tão forte, taõ demolidor e tão insaciável.

Força Benfica

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Grande David Luiz

Tenho andado com pouco tempo para escrever apesar de querer escrever algo nos próximos dias sobre estes direitos (televisivos e de jogadores) que andam na boca do nosso mundo futebolístico. Antes não posso deixar de falar sobre David Luiz.

Eu gosto e não gosto do David Luiz. Gosto da sua raça, da sua vontade, da sua maneira meio desajeitada de correr e de sacudir a defesa mas detesto quando ele inventa onde não deve inventar, detesto quando ele sobe quando não tem que subir e detesto quando ele faz infantilidades próprias dum juvenil e não dum sénior de alta competição. Mas tudo o que eu disse é análise futebolística. Como eu muitos benfiquistas que na bancada criticam e criticam o David Luiz (especialmente a defesa esquerdo) e depois são os primeiros a aplaudir um corte bem feito, uma boa cabeçada para golo ou uma subida mais bem conseguida. Eu admito, faço parte deste grupo de adeptos que mantém com David Luiz uma relação estranha de gostar/não gostar.

No entanto há algo que nenhum de nós ousa sequer criticar... A atitude e o amor que este jogador mostra pela Benfica. Muitas vezes se fala dos estrangeiros vs Portugueses e eu próprio já aqui escrevi várias vezes que o Benfica precisa de mais Portugueses que sintam a nossa camisola com o peso da História que o clube merece. No entanto, há estrangeiros que encarnam esse espírito como o maior dos nossos jogadores nacionais.

David Luiz é um desses jogadores. David Luiz é neste momento um exemplo para todos que querem sentir o que é ser jogador do Benfica em 2009/2010 e a entrevista que dá hoje na Bola assim o prova.

Diz ele em discurso directo:

(...) quando andamos na rua, sentimos que o nosso arranque está a contagiar muita gente e a trazer os adeptos para perto de nós e isso é bonito. Dá prazer e é muito gostoso. Mas estamos tranquilos, pois nada ganhámos, falta muita coisa e temos de manter-nos humildes e trabalhadores, pois importante é chegar ao fim com o objectivo cumprido.

(...) Jesus, está a conseguir passar a mensagem e nós a conseguir absorvê-la rapidamente. E vamos tendo confiança uns nos outros. O futebol vive de resultados e estamos a conseguir bons resultados. O mister Jesus tem uma linguagem muito ganhadora, é uma pessoa que todos os dias trabalha sério. Quique também, mas Jesus está sempre a cobrar... Posso falar por mim, é uma pessoa que me olha nos olhos e diz-me os defeitos e isso há muito tempo que não acontecia comigo. Muitos passavam a mão na minha cabeça, mas ele não, ele fala o que eu devo ouvir e não o que eu quero ouvir. (...) Cabe a cada jogador saber lidar com isso e eu gosto de ouvir quando estou errado. Podemos ficar amuados um dia, mas quando vou para casa tento reflectir e perceber qual é a ideia e se aquele conselho é mesmo produtivo. (...) Tudo é importante, o grupo que se está a criar... todos estão dando a sua contribuição. E estamos com a cabeça diferente. Quando a maré está para um lado e remamos nesse sentido as coisas acontecem da melhor forma.

(...) Há muita solidariedade e companheirismo. Indo assim para o campo é difícil vencerem-nos.

(...) Quando entro no Estádio da Luz ou em qualquer outro fico arrepiado quando vejo aquela massa vermelha.

(...)Lembro-me quando era pequeno e ia ao estádio... No final da semana se calhar o pai deixa de comprar um brinquedo ao filho para poder levá-lo ao estádio. São essas coisas que também nos empurram. Por vezes podemos querer reclamar de alguma coisa, mas quando nos lembramos disso esquecemos tudo. Lembro-me sempre das pessoas humildes que tiram do pouco que têm uma parcela para verem a sua outra paixão, o Benfica.

(...) Desde que cheguei que sonho com isso (conquista do título), é o sonho de qualquer jogador. Sonho ver Portugal pintado de vermelho, mas para isso temos de trabalhar bastante e fazer com que essa conquista seja possível. Temos de fazer com que as coisas aconteçam. As coisas não acontecem se dormirmos ou descansarmos. Temos de plantar coisas boas para colher coisas boas. (...) Chateia um pouco, porque sou uma pessoa que se cobra bastante. Mas só quem está ali é que se sujeita a isso. Quando fazemos as coisas tentando acertar, temos de estar tranquilos. Infelizmente, não posso fugir a isso.

(Jesus) passa-me tranquilidade, assim como todo o grupo. Temos os nossos objectivos e estamos juntos nisso. Aconteceu comigo e podia acontecer a outros. Sou defesa e quando o Benfica sofrer golos vou estar sempre por perto...

(...)Com ou sem derrotas, passa-me pela cabeça conquistar o título, queremos é ser campeões.

(...) Deus sabe o que faz e cada um tem o seu caminho. O caminho do Falcão era o FC Porto e não o Benfica.

Aqui se vê que apesar da juventude David Luiz tem interiorizado a grandeza e dimensão do Benfica e a humildade de quem sabe que ainda tem um longo percurso para que cada vez menos adeptos o critiquem (onde eu me incluo) e onde existam menos razões para poder ser criticado. Fora de campo é um exemplo e esta entrevista é para mim suficiente para dizer bem alto:

"Grande David Luiz"

Para terminar e porque estamos em semana muito importante para o nosso futebol digo e repito o que sempre disse e no que sempre acreditei. Força Portugal. Estaremos em Junho na África do Sul. Eu acredito.

Força Benfica