Eu sou a favor dum Benfica com o maior número possível de modalidades, em vários escalões e nos géneros femininos e masculinos.
É assim que eu vejo o Benfica, e este Ecletismo é algo que sempre nos caracterizou. Apesar de ter sido descaracterizado com várias direcções, voltámos a competir em várias modalidades, em vários escalões e nalguns casos nos géneros masculinos e femininos.
Todo este rejuvenescimento das modalidades, é fruto de muito trabalho directivo que soube criar as condições para que o Benfica dê a marca e que cada secção tenha autonomia de gestão, desde que não dê prejuízo ao clube. O facto de todos os meses pagar a quota modalidades (apelo a quem tenha possibilidades financeiras de o fazer, para se associar a essa quota porque a julgar pela honestidade da nossa direcção e a fazer fé nos relatórios de contas, esse dinheiro é mesmo aplicado onde é mais necessário) faz com que a minha consciência esteja tranquila sabendo que também eu individualmente contribuo para as modalidades que mais necessitam do nosso apoio.
O ciclismo foi em tempos "um palco" de grandes rivalidades entre os grandes de Lisboa (e também com o FCPorto) e há quem defenda que ainda antes das guerras do futebol já se definiam muitas vezes preferências clubísticas através do ciclismo. O facto de termos a grande roda de bicicleta no nosso símbolo devia fazer com que este desporto fosse sempre obrigatório e competitivo porque faz parte da essência do nascimento do nosso Glorioso. Por isto , e não só, eu sempre fui a favor do ciclismo no Benfica, e mesmo com um esquema de quase franchising da marca Benfica a verdade é que o Benfica tem ciclismo e fazem falta os outros grandes neste circo.
Este ano o Benfica apostou forte com José Azevedo, Ruben Plaza e a grande contratação Cândido Barbosa - Português acarinhado pela generalidade dos compatriotas na missão de ganhar etapas ao contingente estrangeiro da prova - para a vitória na Volta a Portugal.
A verdade é que hoje o Benfica consegue pela primeira vez este ano uma vitória na sexta etapa da Volta a Portugal em bicicleta. Para Cândido Barbosa representa a sua centésima vitória em provas oficiais e não deixa de ser simbólico que o consiga de águia e roda de bicicleta ao peito.
Para o Benfica em termos de classificação geral, as coisas não têm corrido tão bem. O facto de termos Ruben Plaza no quarto lugar a 3.58m e Cândido Barbosa em nono lugar a 5.20m do camisola amarela fazem-nos acreditar que a tarefa de ganhar a volta em termos individuais é algo que se adivinha de muito complicado apesar de possível. O grande problema é que a equipa Liberty Seguros tem quatro ciclistas nos seis primeiros lugares e é obviamente a equipa líder da Volta.
Para quem investiu tanto nesta volta, a perspectiva de não vencer individualmente ou por equipas não deixará de ser uma desilusão, mas acredito que ainda falta muita corrida e que tudo pode estar em aberto, apesar das inúmeras dificuldades.
Para mim, o Benfica deverá ser competitivo em todas as modalidades. No ciclismo é obviamente uma equipa competitiva e mesmo que não se atinjam os objectivos nesta Volta, é incontornável que deveremos sempre continuar a respeitar o símbolo e a roda de bicicleta que cada dia nos lembram que deveremos ter sempre este desporto como prioritário. Doa a quem doer.
Força Benfica
É assim que eu vejo o Benfica, e este Ecletismo é algo que sempre nos caracterizou. Apesar de ter sido descaracterizado com várias direcções, voltámos a competir em várias modalidades, em vários escalões e nalguns casos nos géneros masculinos e femininos.
Todo este rejuvenescimento das modalidades, é fruto de muito trabalho directivo que soube criar as condições para que o Benfica dê a marca e que cada secção tenha autonomia de gestão, desde que não dê prejuízo ao clube. O facto de todos os meses pagar a quota modalidades (apelo a quem tenha possibilidades financeiras de o fazer, para se associar a essa quota porque a julgar pela honestidade da nossa direcção e a fazer fé nos relatórios de contas, esse dinheiro é mesmo aplicado onde é mais necessário) faz com que a minha consciência esteja tranquila sabendo que também eu individualmente contribuo para as modalidades que mais necessitam do nosso apoio.
O ciclismo foi em tempos "um palco" de grandes rivalidades entre os grandes de Lisboa (e também com o FCPorto) e há quem defenda que ainda antes das guerras do futebol já se definiam muitas vezes preferências clubísticas através do ciclismo. O facto de termos a grande roda de bicicleta no nosso símbolo devia fazer com que este desporto fosse sempre obrigatório e competitivo porque faz parte da essência do nascimento do nosso Glorioso. Por isto , e não só, eu sempre fui a favor do ciclismo no Benfica, e mesmo com um esquema de quase franchising da marca Benfica a verdade é que o Benfica tem ciclismo e fazem falta os outros grandes neste circo.
Este ano o Benfica apostou forte com José Azevedo, Ruben Plaza e a grande contratação Cândido Barbosa - Português acarinhado pela generalidade dos compatriotas na missão de ganhar etapas ao contingente estrangeiro da prova - para a vitória na Volta a Portugal.
A verdade é que hoje o Benfica consegue pela primeira vez este ano uma vitória na sexta etapa da Volta a Portugal em bicicleta. Para Cândido Barbosa representa a sua centésima vitória em provas oficiais e não deixa de ser simbólico que o consiga de águia e roda de bicicleta ao peito.
Para o Benfica em termos de classificação geral, as coisas não têm corrido tão bem. O facto de termos Ruben Plaza no quarto lugar a 3.58m e Cândido Barbosa em nono lugar a 5.20m do camisola amarela fazem-nos acreditar que a tarefa de ganhar a volta em termos individuais é algo que se adivinha de muito complicado apesar de possível. O grande problema é que a equipa Liberty Seguros tem quatro ciclistas nos seis primeiros lugares e é obviamente a equipa líder da Volta.
Para quem investiu tanto nesta volta, a perspectiva de não vencer individualmente ou por equipas não deixará de ser uma desilusão, mas acredito que ainda falta muita corrida e que tudo pode estar em aberto, apesar das inúmeras dificuldades.
Para mim, o Benfica deverá ser competitivo em todas as modalidades. No ciclismo é obviamente uma equipa competitiva e mesmo que não se atinjam os objectivos nesta Volta, é incontornável que deveremos sempre continuar a respeitar o símbolo e a roda de bicicleta que cada dia nos lembram que deveremos ter sempre este desporto como prioritário. Doa a quem doer.
Força Benfica
2 comentários:
concordo plenamente,o ciclismo é uma modalidade a manter.está no nosso simbolo e como tal no nosso coração.
Força Benfica
Eu também gostaria muito de manter o ciclismo, mas temo que não seja possível.
A verdade é que este projecto tem sido um fracasso total. Má organização, deficiente preparação dos ciclistas, demasiadas competições sem interesse, e desgaste nas alturas principais.
Não sei de quem é a culpa, se de Justino Curto, se de João Lagos, se de Orlando Rodrigues, se de Luís Filipe Vieira, ou se de José Azevedo e companhia, ou de todos.
O que sei é que a continuar, terão de se fazer mudanças radicais.
A primeira de todas é eventualmente ser um pouco mais modestos na abordagem à competição em geral e às corridas em particular.
Esta época o Benfica tentou inclusivamente participar no Tour (!!!), com uma equipa que nem para a nossa volta dá.
O orçamento é brutal, as ambições desmedidas, é a vuelta é o tour e mais não sei quantas competições....
Na estrada o Benfica também terá de ter outra postura - menos fanfarrona e mais inteligente - aparece sempre a comandar o pelotão, a atacar quando não faz sentido, para nos momentos principais fracassar por completo.
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