Quando Quique afirmou ontem que a "euforia é coisa de adeptos", mostra uma vez mais que sabe exactamente quais são os pontos fortes e pontos fracos duma organização interna (neste caso o plantel e suas especificidades) e as oportunidades e ameaças externas que podem ser desenvolvidas pelos adeptos, imprensa, adversários ou outras variáveis que ele e a equipa não controlam e que não podem condicionar o desempenho da nossa equipa.
Esta euforia a que eu sempre me refiro como algo de negativo, passa a partir de hoje a ser algo que eu considero positivo, porque ao contrário do que sempre temi - esta euforia é apenas dos adeptos e do meio exterior ao plantel, não influenciando assim o desempenho da equipa. Sendo assim , é obviamente bem vinda.
O meu medo cada vez que utilizava as expressões euforia, responsabilidades, expectativas ou excesso de confiança era que estes adjectivos passassem das bancadas, da imprensa ou de comentaristas para o balneário e com essa passagem, os níveis de concentração e respeito pelo nosso clube e adversário fossem menores.
Quique Flores na conferência de Imprensa de ontem, prova-nos que está atento a TUDO o que se passa à volta do Benfica e não apenas o que diz respeito à parte técnica. A gestão de expectativas dentro do plantel também é fundamental e cada vez que ele diz que ainda há trabalho para fazer, apesar de já haver menos do que no inicio do ano, está a tentar convencer os nossos jogadores da importância que cada jogo deverá ter no seio do plantel.
Ontem Quique pediu "prudência" tendo em conta que nas ultimas semanas alguns dos nossos jogadores referiram que a equipa mais forte do campeonato era o Benfica. Acrescentou Quique :
"Sempre digo aos jogadores que se sintam fortes e acreditem que estão a crescer como equipa. Mas temos todos de ser cautelosos e prudentes, porque há mais equipas nas várias competições que querem o mesmo que nós. Muito importante é que os jogadores vão mudando de mentalidade e assumam uma atitude ganhadora. Mas a euforia e a felicidade são coisas de adeptos. A nós compete-nos trabalhar e se fizermos bem o nosso trabalho então iremos desfrutar muito mais. (...) Na nossa profissão há dois caminhos, ser muito profissional e fazer as coisas bem, ou fazê-las mal. Fazer as coisas bem acaba por ser bastante mais divertido."
Este parágrafo vem a propósito de algumas situações que eu próprio tenho alertado e que têm a ver com uma confiança extrema que depois tem como consequência a falta de garra, falta de concentração ou de ambição necessárias para se ganhar cada um dos jogos que temos que ganhar.
Daqui a umas horas teremos um dos jogos importantes na Taça Uefa sob vários prismas. Primeiro, porque vimos duma série de vitórias e não queremos perder a dinâmica vitoriosa que pode ser decisiva para ganhar confiança e crença no trabalho que todos estão a desenvolver. Segundo, porque temos o prestígio Europeu a defender na Taça Uefa e os pontos a conquistar que nos permitam seguir em frente nessa mesma Taça e por último temos que mostrar que em casa podemos ser imbatíveis, aliando ao talento criativo, a humildade e o trabalho "menos bonito" que podemos ter que realizar em prol dos resultados que tanto necessitamos.
Este conceito de "inferno da luz" pode voltar a acontecer se conseguirmos aliar em cada um dos jogos atitude competitiva da equipa e a tal "euforia controlada" dos adeptos que só ajudará a levar mais gente ao estádio. Porque como escrevi no título deste post, parafraseando Quique, a euforia dos adeptos é algo que não tem nada de negativo. Desde que esses adeptos utilizem essa euforia na medida certa, indo ao estádio, apoiando a equipa e preparando-se para a eventualidade da equipa pode ter dias maus e perder alguns jogos, é tudo positivo.
Não deixar a euforia chegar ao balneário em nenhum momento da época é a tarefa que Quique tem de fazer e lembrar que cada jogo é muito importante para atingirmos os objectivos que todos nos propomos.
Também por isto, Quique e a sua equipa provam que são dum nível que o Benfica há muito já merecia, mas que por "infelicidades várias" não tinha conseguido atingir com outros treinadores.
O ciclo que se inicia hoje é um ciclo importante porque com Galatasaray, Aves e Estrela da Amadora temos três jogos em casa de dificuldade média, mas que bem solucionados e atingindo vitórias, podem ser decisivos na tal confiança que o grupo necessita e na continuação da euforia encarnada por parte dos adeptos. Falhar em qualquer um destes jogos e tendo a conta a tal "dificuldade média/baixa" de cada um destes jogos, só pode prejudicar o Benfica e tudo o que mexe à nossa volta.
No equilíbrio entre estas duas vertentes (responsabilidade, humildade e trabalho pela equipa; euforia, pensamento positivo e paciência por alguma coisa que corra mal pelos adeptos) estará também uma das razões de sucesso deste ano Benfiquista.
Força Benfica
Esta euforia a que eu sempre me refiro como algo de negativo, passa a partir de hoje a ser algo que eu considero positivo, porque ao contrário do que sempre temi - esta euforia é apenas dos adeptos e do meio exterior ao plantel, não influenciando assim o desempenho da equipa. Sendo assim , é obviamente bem vinda.
O meu medo cada vez que utilizava as expressões euforia, responsabilidades, expectativas ou excesso de confiança era que estes adjectivos passassem das bancadas, da imprensa ou de comentaristas para o balneário e com essa passagem, os níveis de concentração e respeito pelo nosso clube e adversário fossem menores.
Quique Flores na conferência de Imprensa de ontem, prova-nos que está atento a TUDO o que se passa à volta do Benfica e não apenas o que diz respeito à parte técnica. A gestão de expectativas dentro do plantel também é fundamental e cada vez que ele diz que ainda há trabalho para fazer, apesar de já haver menos do que no inicio do ano, está a tentar convencer os nossos jogadores da importância que cada jogo deverá ter no seio do plantel.
Ontem Quique pediu "prudência" tendo em conta que nas ultimas semanas alguns dos nossos jogadores referiram que a equipa mais forte do campeonato era o Benfica. Acrescentou Quique :
"Sempre digo aos jogadores que se sintam fortes e acreditem que estão a crescer como equipa. Mas temos todos de ser cautelosos e prudentes, porque há mais equipas nas várias competições que querem o mesmo que nós. Muito importante é que os jogadores vão mudando de mentalidade e assumam uma atitude ganhadora. Mas a euforia e a felicidade são coisas de adeptos. A nós compete-nos trabalhar e se fizermos bem o nosso trabalho então iremos desfrutar muito mais. (...) Na nossa profissão há dois caminhos, ser muito profissional e fazer as coisas bem, ou fazê-las mal. Fazer as coisas bem acaba por ser bastante mais divertido."
Este parágrafo vem a propósito de algumas situações que eu próprio tenho alertado e que têm a ver com uma confiança extrema que depois tem como consequência a falta de garra, falta de concentração ou de ambição necessárias para se ganhar cada um dos jogos que temos que ganhar.
Daqui a umas horas teremos um dos jogos importantes na Taça Uefa sob vários prismas. Primeiro, porque vimos duma série de vitórias e não queremos perder a dinâmica vitoriosa que pode ser decisiva para ganhar confiança e crença no trabalho que todos estão a desenvolver. Segundo, porque temos o prestígio Europeu a defender na Taça Uefa e os pontos a conquistar que nos permitam seguir em frente nessa mesma Taça e por último temos que mostrar que em casa podemos ser imbatíveis, aliando ao talento criativo, a humildade e o trabalho "menos bonito" que podemos ter que realizar em prol dos resultados que tanto necessitamos.
Este conceito de "inferno da luz" pode voltar a acontecer se conseguirmos aliar em cada um dos jogos atitude competitiva da equipa e a tal "euforia controlada" dos adeptos que só ajudará a levar mais gente ao estádio. Porque como escrevi no título deste post, parafraseando Quique, a euforia dos adeptos é algo que não tem nada de negativo. Desde que esses adeptos utilizem essa euforia na medida certa, indo ao estádio, apoiando a equipa e preparando-se para a eventualidade da equipa pode ter dias maus e perder alguns jogos, é tudo positivo.
Não deixar a euforia chegar ao balneário em nenhum momento da época é a tarefa que Quique tem de fazer e lembrar que cada jogo é muito importante para atingirmos os objectivos que todos nos propomos.
Também por isto, Quique e a sua equipa provam que são dum nível que o Benfica há muito já merecia, mas que por "infelicidades várias" não tinha conseguido atingir com outros treinadores.
O ciclo que se inicia hoje é um ciclo importante porque com Galatasaray, Aves e Estrela da Amadora temos três jogos em casa de dificuldade média, mas que bem solucionados e atingindo vitórias, podem ser decisivos na tal confiança que o grupo necessita e na continuação da euforia encarnada por parte dos adeptos. Falhar em qualquer um destes jogos e tendo a conta a tal "dificuldade média/baixa" de cada um destes jogos, só pode prejudicar o Benfica e tudo o que mexe à nossa volta.
No equilíbrio entre estas duas vertentes (responsabilidade, humildade e trabalho pela equipa; euforia, pensamento positivo e paciência por alguma coisa que corra mal pelos adeptos) estará também uma das razões de sucesso deste ano Benfiquista.
Força Benfica
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