Neste momento que se vive o momento eleitoral do Sporting com actos que apenas comprovam que de Viscondes estes senhores não têm nada, o acto eleitoral Benfiquista já começa a dar que falar.
Ontem escrevia que a nova época vai ser tudo menos calma até Outubro, muito por causa destas eleições que prometem.
Independentemente dos candidatos, dos projectos ou dos apoios que cada um pode vir a ter, há neste momento um dado que retenho. Depois de Bruno Carvalho anunciar a sua candidatura na blogosfera, eis que apareceu ontem Varandas Fernandes a falar dum hipotético movimento - que não descarta Bagão Félix ou José Veiga - de fundo com vista a concorrer às próximas eleições. Ambos têm uma coisa em comum que me entristece, independentemente das suas ideias.
Um é sócio há 5 anos e tem 40 de idade. O outro tem 54 anos e é sócio há 7. Eu que não sou nenhum velho do Restelo, pergunto-me o que é que esta gente andou a fazer até aos 35 e até aos 47 anos da sua vida?
O Benfica não é algo que se aprende a gostar durante a vida. Não é como um bom vinho, uma boa refeição, um bom charuto. Isto são coisas dos Viscondes... Nós Benfiquistas, somos do Benfica desde sempre. E se muitos de nós não podem ser sócios desde os 6 anos, a partir dos 20 anos parece-me lógico que o sejam.
Posto isto eu pergunto. O que é que vocês andaram a fazer durante tantos anos sem serem sócios? Um deles - Varandas Fernandes - tira uma foto com o cartão de sócio número 69993 que diz "desde 2002" como se isso representasse algo que um médico de sucesso se pode vangloriar. Sinceramente e com o devido respeito que todos os Benfiquistas me merecem - sócios, simpatizantes, velhos ou novos - eu não entendo o que é que leva um grande Benfiquista com capacidade financeira para pagar quotas apenas se registar como sócio aos 35 e 47 anos. No entanto, este factor é irrelevante na questão eleitoral. Há estatutos que permitem os tais 5 anos de filiação até que alguém se possa apresentar como candidato e isso é o que importa neste momento. Tudo o resto são opiniões pessoais que eu escrevo e que não têm nenhum outro objectivo que não seja desabafar com quem me lê.
Eu vou falar até ao último dia de campanha deste tópico eleições porque tal como as de 27 de Outubro de 2000, estas de 2009 serão igualmente importantes. Passaram nove anos onde o Benfica mudou muito. Destes nove anos, tirando um título de campeão, uma Taça de Portugal contra FCPorto, uns quantos jogos Europeus de luxo - a vitória em casa contra Manchester, as vitórias contra Liverpool - e umas quantas vitórias contra os nossos mais directos rivais internos, estes foram anos maus para o futebol. Estamos todos de acordo.
Independentemente disso, foram os anos mais importantes do Benfica, pois mostraram que do final anunciado, ressuscitámos empresarialmente e resistimos aos sucessos alheios de FCPorto, mantendo uma base popular fortíssima. Sobre este assunto - e essencialmente sobre O Padrinho - fala de forma sublime o grande Vedeta da Bola e eu subscrevo na íntegra.
Ainda não nos conseguem demover de sermos realmente Grandes e da grande penetração popular junto de vários sectores da população Portuguesa de norte a sul do país.
No entanto, o Benfica está desportivamente fraco e tenho de admitir que nunca como hoje se criaram as condições para que Luís Filipe Vieira possa perder as eleições. Porque apesar de tudo, ele está a defender um projecto que pode já não ser aliciante para a maioria dos sócios. E se isso acontecer, apenas teremos de considerar normal num clube democrático como o Benfica.
Eu penso que se Luís Filipe Vieira quiser candidatar-se tem tudo para ganhar as eleições. Obviamente. No entanto, mesmo que as ganhe não será com um score como nas últimas eleições e isso fará com que se comecem a posicionar grupos que podem ir a votos agora para conquistar o clube daqui a 3 ou 6 anos. Quando Luís Filipe Vieira fala de Rui Costa para a sua sucessão - sem que de Rui Costa se tenha ouvido uma palavra sobre o assunto - esquece-se de algo muito importante. Nós não temos perfil monárquico e por mais que as pessoas sejam importantes é muito mais importante a estrutura, a equipa com quem vai trabalhar, as ideias e os objectivos.
E aqui reside o principal problema de se falar de eleições no Benfica com mais de 5 meses de distância. Estão a criticar-se modelos de gestão desportiva e de futebol - maioritariamente - que têm muito de criticável. Estão a escolher-se nomes na sombra para umas hipotéticas oposições. Estão a contar-se espingardas e apoios para ver quem melhor se posiciona para o ataque à liderança. Tudo isto é verdade e ainda não ouvimos ninguém falar das reais alternativas para o clube.
Todos nós temos ideias e todos nós escrevemos, falamos e opinamos sobre o que pensamos que está mal. Isso representa a essência dum qualquer clube que tenha no futebol o seu principal destaque. O que me parece que representa o passo em frente dum qualquer pseudo candidato (ou duma pseudo candidatura) é apresentar ideias, sugestões e projectos práticos de mudança no timing certo. Nunca a 5 meses de distância.
Irrito-me sempre quando alguém na bancada critica um dos nossos jogadores, pedindo a sua substituição sem olhar para quem tem no banco e sem avaliar se o que vai entrar será mais efectivo que o que lá está dentro. Isto é o clássico Benfiquista. Criticar por criticar é fácil. Difícil é opinar e fazer melhor. Nem sempre opinar e ter ideias boas chega. Há que opinar, ter ideias boas e ter tudo planeado para a implementação dessas ideias, desse projecto (como se diz agora nos meandros futebolísticos) com planos B, C ou D caso alguma coisa corra mal no primeiro plano.
E no Benfica, custa-me a acreditar em oposições que desejem o mal do Benfica a pensar no seu bem próprio. Nunca na minha vida quis que o Benfica perdesse a pensar em despedir o treinador, a pensar no descalabro que pudesse levar a um qualquer fim de ciclo. Nunca quis a derrota por 5-0 com o conceito de "perdido por 10, perdido por 100", pensando em consequentes outros resultados que não sejam desportivos. Nunca quis que o Benfica perdesse sob nenhuma condição e sei que até ao último dia da minha vida isso nunca acontecerá.
Quero sempre que o Benfica ganhe e quero que em todas as eleições que eu "viver para ver" se decida com elevação, com ideias, com respeito e com desportivismo. Não aceito nem admito que seja doutra forma. Pelo menos no Meu Benfica.
Até Outubro temos que estar todos do mesmo lado, por muito que custe a muitos. Mesmo com várias decisões com que não concordamos temos que estar unidos e sem desejar o mal do futebol do Benfica a pensar nas eleições.
Qual é o problema de discordarmos da nossa direcção? Estamos a ver que muitos dos Benfiquistas apoiam a continuidade de Quique. Luís Filipe Vieira, achando o contrário, está no seu direito de contratar Jesus. O único problema com essa decisão é que se é do âmbito desportivo deveria ser Rui Costa a decidi-la. Não confundam este desejo que o Benfica ganhe e que faça bem com uma atitude passiva e de "não critica." Isso eu não faço nunca, obviamente. O que está bem aplaude-se e o que achamos que pode melhorar critica-se, sabendo que na parte desportiva cada cabeça sua sentença.
Há maneira de acabar com o reinado do FCPorto no trono da liderança futebolística nacional? Há, obviamente. No dia em que o Benfica ganhar três campeonatos seguidos vira-se o feitiço contra o feiticeiro. Se o objectivo de Pinto da Costa (bem explicito e fundamentado no texto da "Vedeta da Bola" que apontei atrás) é acabar com o Benfica, ou pelo menos ultrapassar em numero de títulos e de campeonatos o nosso Glorioso, pode ser que no dia em que acorde e veja os últimos três títulos de campeão nacional ganhos pelo Benfica, o FCPorto como ele o conhece já não exista. Isso sim pode acontecer.
Só temos que ganhar. Agora que temos 200 000 sócios, que temos uma estrutura forte que estamos em vias de pagar o estádio e de conseguir estabilizar as amadoras financeiramente e em termos competitivos, que estamos a começar a orientar a formação do futebol, que estamos sustentados financeiramente, mesmo sem champions, imaginem o que será tudo isto com três títulos de campeões seguidos e com três presenças seguidas na champions.
Parece difícil, mas não é. Se formos três anos seguidos campeões, o Benfica dá o salto que necessita para encarar a próxima década como encarámos a de 80. Seguramente. Por estas e por outras é que o plano desportivo vai ser mais falado nestas eleições que em quaisquer outras dos últimos 20 anos. Alguém tem de ter um plano correcto e coerente para levar o Benfica a ganhar todos os campeonatos da sua legislatura como presidente. Como? Fazendo bem tudo o que se tem feito de mal, não mudando de estratégia a meio do caminho definido anteriormente, com disciplina e ambição em TODOS os terrenos de jogo, mantendo os melhores e contratando poucos mas bons (preferencialmente Portugueses), aproveitando a BOA prata da casa, não pensando tanto no inimigo publico numero 1 e mais nas nossas fraquezas, no que temos que fazer para as corrigir e fundamentalmente manter 5 anos uma equipa. Quem ousar manter uma equipa estável durante 5 anos pode criar as bases necessárias para ganhar 3 campeonatos seguidos. Por isso dizia eu que manter Quique, (mesmo com os problemas todos que detectámos durante a época) contratar pouco mas bem, deixar ficar os nossos líderes - aqui Luisão seria imprescindível - e ser paciente poderia ser o sinal de que necessitaríamos para provar que mesmo sem ganhar na próxima época, estaríamos a trabalhar invisivelmente para os tais três anos seguidos a ganhar.
Por tudo o que falei agora será fácil adivinhar que os próximos meses serão importantes, tensos. e marcadamente focados no plano desportivo. Mesmo que um Presidente do Benfica seja hoje muito mais que gerir Futebol, é com Futebol que se vão ganhar ou perder votos. Por isso é que digo que será perigoso fazer depender o nosso voto para Presidente da performance da nossa equipa até Outubro.
No entanto com mais ou menos qualidade, com mais ou menos requintes de malvadez há que respeitar qualquer candidato e no fim decidiremos todos para onde irão os nossos 20 votos - ou os 5 votos no caso de serem sócios há menos tempo...
Força Benfica
Ontem escrevia que a nova época vai ser tudo menos calma até Outubro, muito por causa destas eleições que prometem.
Independentemente dos candidatos, dos projectos ou dos apoios que cada um pode vir a ter, há neste momento um dado que retenho. Depois de Bruno Carvalho anunciar a sua candidatura na blogosfera, eis que apareceu ontem Varandas Fernandes a falar dum hipotético movimento - que não descarta Bagão Félix ou José Veiga - de fundo com vista a concorrer às próximas eleições. Ambos têm uma coisa em comum que me entristece, independentemente das suas ideias.
Um é sócio há 5 anos e tem 40 de idade. O outro tem 54 anos e é sócio há 7. Eu que não sou nenhum velho do Restelo, pergunto-me o que é que esta gente andou a fazer até aos 35 e até aos 47 anos da sua vida?
O Benfica não é algo que se aprende a gostar durante a vida. Não é como um bom vinho, uma boa refeição, um bom charuto. Isto são coisas dos Viscondes... Nós Benfiquistas, somos do Benfica desde sempre. E se muitos de nós não podem ser sócios desde os 6 anos, a partir dos 20 anos parece-me lógico que o sejam.
Posto isto eu pergunto. O que é que vocês andaram a fazer durante tantos anos sem serem sócios? Um deles - Varandas Fernandes - tira uma foto com o cartão de sócio número 69993 que diz "desde 2002" como se isso representasse algo que um médico de sucesso se pode vangloriar. Sinceramente e com o devido respeito que todos os Benfiquistas me merecem - sócios, simpatizantes, velhos ou novos - eu não entendo o que é que leva um grande Benfiquista com capacidade financeira para pagar quotas apenas se registar como sócio aos 35 e 47 anos. No entanto, este factor é irrelevante na questão eleitoral. Há estatutos que permitem os tais 5 anos de filiação até que alguém se possa apresentar como candidato e isso é o que importa neste momento. Tudo o resto são opiniões pessoais que eu escrevo e que não têm nenhum outro objectivo que não seja desabafar com quem me lê.
Eu vou falar até ao último dia de campanha deste tópico eleições porque tal como as de 27 de Outubro de 2000, estas de 2009 serão igualmente importantes. Passaram nove anos onde o Benfica mudou muito. Destes nove anos, tirando um título de campeão, uma Taça de Portugal contra FCPorto, uns quantos jogos Europeus de luxo - a vitória em casa contra Manchester, as vitórias contra Liverpool - e umas quantas vitórias contra os nossos mais directos rivais internos, estes foram anos maus para o futebol. Estamos todos de acordo.
Independentemente disso, foram os anos mais importantes do Benfica, pois mostraram que do final anunciado, ressuscitámos empresarialmente e resistimos aos sucessos alheios de FCPorto, mantendo uma base popular fortíssima. Sobre este assunto - e essencialmente sobre O Padrinho - fala de forma sublime o grande Vedeta da Bola e eu subscrevo na íntegra.
Ainda não nos conseguem demover de sermos realmente Grandes e da grande penetração popular junto de vários sectores da população Portuguesa de norte a sul do país.
No entanto, o Benfica está desportivamente fraco e tenho de admitir que nunca como hoje se criaram as condições para que Luís Filipe Vieira possa perder as eleições. Porque apesar de tudo, ele está a defender um projecto que pode já não ser aliciante para a maioria dos sócios. E se isso acontecer, apenas teremos de considerar normal num clube democrático como o Benfica.
Eu penso que se Luís Filipe Vieira quiser candidatar-se tem tudo para ganhar as eleições. Obviamente. No entanto, mesmo que as ganhe não será com um score como nas últimas eleições e isso fará com que se comecem a posicionar grupos que podem ir a votos agora para conquistar o clube daqui a 3 ou 6 anos. Quando Luís Filipe Vieira fala de Rui Costa para a sua sucessão - sem que de Rui Costa se tenha ouvido uma palavra sobre o assunto - esquece-se de algo muito importante. Nós não temos perfil monárquico e por mais que as pessoas sejam importantes é muito mais importante a estrutura, a equipa com quem vai trabalhar, as ideias e os objectivos.
E aqui reside o principal problema de se falar de eleições no Benfica com mais de 5 meses de distância. Estão a criticar-se modelos de gestão desportiva e de futebol - maioritariamente - que têm muito de criticável. Estão a escolher-se nomes na sombra para umas hipotéticas oposições. Estão a contar-se espingardas e apoios para ver quem melhor se posiciona para o ataque à liderança. Tudo isto é verdade e ainda não ouvimos ninguém falar das reais alternativas para o clube.
Todos nós temos ideias e todos nós escrevemos, falamos e opinamos sobre o que pensamos que está mal. Isso representa a essência dum qualquer clube que tenha no futebol o seu principal destaque. O que me parece que representa o passo em frente dum qualquer pseudo candidato (ou duma pseudo candidatura) é apresentar ideias, sugestões e projectos práticos de mudança no timing certo. Nunca a 5 meses de distância.
Irrito-me sempre quando alguém na bancada critica um dos nossos jogadores, pedindo a sua substituição sem olhar para quem tem no banco e sem avaliar se o que vai entrar será mais efectivo que o que lá está dentro. Isto é o clássico Benfiquista. Criticar por criticar é fácil. Difícil é opinar e fazer melhor. Nem sempre opinar e ter ideias boas chega. Há que opinar, ter ideias boas e ter tudo planeado para a implementação dessas ideias, desse projecto (como se diz agora nos meandros futebolísticos) com planos B, C ou D caso alguma coisa corra mal no primeiro plano.
E no Benfica, custa-me a acreditar em oposições que desejem o mal do Benfica a pensar no seu bem próprio. Nunca na minha vida quis que o Benfica perdesse a pensar em despedir o treinador, a pensar no descalabro que pudesse levar a um qualquer fim de ciclo. Nunca quis a derrota por 5-0 com o conceito de "perdido por 10, perdido por 100", pensando em consequentes outros resultados que não sejam desportivos. Nunca quis que o Benfica perdesse sob nenhuma condição e sei que até ao último dia da minha vida isso nunca acontecerá.
Quero sempre que o Benfica ganhe e quero que em todas as eleições que eu "viver para ver" se decida com elevação, com ideias, com respeito e com desportivismo. Não aceito nem admito que seja doutra forma. Pelo menos no Meu Benfica.
Até Outubro temos que estar todos do mesmo lado, por muito que custe a muitos. Mesmo com várias decisões com que não concordamos temos que estar unidos e sem desejar o mal do futebol do Benfica a pensar nas eleições.
Qual é o problema de discordarmos da nossa direcção? Estamos a ver que muitos dos Benfiquistas apoiam a continuidade de Quique. Luís Filipe Vieira, achando o contrário, está no seu direito de contratar Jesus. O único problema com essa decisão é que se é do âmbito desportivo deveria ser Rui Costa a decidi-la. Não confundam este desejo que o Benfica ganhe e que faça bem com uma atitude passiva e de "não critica." Isso eu não faço nunca, obviamente. O que está bem aplaude-se e o que achamos que pode melhorar critica-se, sabendo que na parte desportiva cada cabeça sua sentença.
Há maneira de acabar com o reinado do FCPorto no trono da liderança futebolística nacional? Há, obviamente. No dia em que o Benfica ganhar três campeonatos seguidos vira-se o feitiço contra o feiticeiro. Se o objectivo de Pinto da Costa (bem explicito e fundamentado no texto da "Vedeta da Bola" que apontei atrás) é acabar com o Benfica, ou pelo menos ultrapassar em numero de títulos e de campeonatos o nosso Glorioso, pode ser que no dia em que acorde e veja os últimos três títulos de campeão nacional ganhos pelo Benfica, o FCPorto como ele o conhece já não exista. Isso sim pode acontecer.
Só temos que ganhar. Agora que temos 200 000 sócios, que temos uma estrutura forte que estamos em vias de pagar o estádio e de conseguir estabilizar as amadoras financeiramente e em termos competitivos, que estamos a começar a orientar a formação do futebol, que estamos sustentados financeiramente, mesmo sem champions, imaginem o que será tudo isto com três títulos de campeões seguidos e com três presenças seguidas na champions.
Parece difícil, mas não é. Se formos três anos seguidos campeões, o Benfica dá o salto que necessita para encarar a próxima década como encarámos a de 80. Seguramente. Por estas e por outras é que o plano desportivo vai ser mais falado nestas eleições que em quaisquer outras dos últimos 20 anos. Alguém tem de ter um plano correcto e coerente para levar o Benfica a ganhar todos os campeonatos da sua legislatura como presidente. Como? Fazendo bem tudo o que se tem feito de mal, não mudando de estratégia a meio do caminho definido anteriormente, com disciplina e ambição em TODOS os terrenos de jogo, mantendo os melhores e contratando poucos mas bons (preferencialmente Portugueses), aproveitando a BOA prata da casa, não pensando tanto no inimigo publico numero 1 e mais nas nossas fraquezas, no que temos que fazer para as corrigir e fundamentalmente manter 5 anos uma equipa. Quem ousar manter uma equipa estável durante 5 anos pode criar as bases necessárias para ganhar 3 campeonatos seguidos. Por isso dizia eu que manter Quique, (mesmo com os problemas todos que detectámos durante a época) contratar pouco mas bem, deixar ficar os nossos líderes - aqui Luisão seria imprescindível - e ser paciente poderia ser o sinal de que necessitaríamos para provar que mesmo sem ganhar na próxima época, estaríamos a trabalhar invisivelmente para os tais três anos seguidos a ganhar.
Por tudo o que falei agora será fácil adivinhar que os próximos meses serão importantes, tensos. e marcadamente focados no plano desportivo. Mesmo que um Presidente do Benfica seja hoje muito mais que gerir Futebol, é com Futebol que se vão ganhar ou perder votos. Por isso é que digo que será perigoso fazer depender o nosso voto para Presidente da performance da nossa equipa até Outubro.
No entanto com mais ou menos qualidade, com mais ou menos requintes de malvadez há que respeitar qualquer candidato e no fim decidiremos todos para onde irão os nossos 20 votos - ou os 5 votos no caso de serem sócios há menos tempo...
Força Benfica
1 comentário:
Caro O Benfica Sou Eu,
Há bastante tempo que não comento os teus posts, por vários motivos (falta de tempo ou até falta de ideias), apesar de continuar a ser um leitor.
Se calhar passo demasiado tempo na blogosfera encarnada, porque esta noite até sonhei com os problemas do Benfica: sonhei que Luisão seria vendido e fiquei muito irritado, até falei com LFV sobre esse "erro".
Só espero que isso não se concretize.
Abraço,
Captain Kid
PS: Também só sou sócio desde 2005, mas, para minha defesa, nasci em 1989 (e além disso nem tenho a oportunidade de usar o meu cartão, graças à distância)
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